Por Bruna Esteves Sá, Migalhas
Ainda no auge da discussão sobre as alterações introduzidas pela reforma trabalhista, sobretudo a questão da alteração da obrigatoriedade do pagamento da contribuição sindical e a importância e relevância — inegáveis — que os sindicatos têm — ou deveriam ter — para seus representados, acontece a tragédia em Brumadinho.
E cadê o sindicato dos empregados e/ou das terceirizadas da Vale? Ou a Federação ou Confederação acaso alguém alegue que a diretoria do sindicato da região está entre mortos e desaparecidos?
Neste momento era de suma importância que o(s) sindicato(s) da(s) categoria(s) envolvida(s) se manifestasse(m) no sentido de mostrar o que fez e está fazendo para defender seus representados. E o fizesse com estardalhaço, aos quatro ventos!
Essa demonstração da importância do sindicato não se restringiria apenas aos trabalhadores atingidos por essa tragédia mas a todas as categorias de trabalhadores que não entendem/conhecem/reconhecem o papel que o sindicato dos empregados tem — ou deveria ter — na defesa ferrenha de seus representados.
Demonstraria sem mais delongas aos leigos e às “más línguas” porque a contribuição sindical, confederativa, negocial ou qualquer outra que viesse a ser criada em assembleia é devida e seria paga de bom grado pelos representados ainda que facultativa.
Seria uma prestação de serviço enorme a todos os trabalhadores brasileiros e ao movimento sindical.
Porém, o que vemos é uma total inércia e apatia prejudicial ao país no sentido mais amplo que se possa imaginar.
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