Brasileiros ameaçados por militantes chineses precisam de escolta policial para saírem de Copacabana em segurança

Por Redação Epoch Times Brasil
18/11/2024 22:37 Atualizado: 18/11/2024 22:40

Em mais um episódio da inacreditável situação a que 7 cidadãos brasileiros continuam sendo submetidos durante a realização da Cúpula do G20, no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (18) a Polícia Militar precisou intervir e escoltar os manifestantes pacíficos para garantir suas integridades diante de militantes chineses acompanhados por seguranças contratados.

Após os eventos de ontem no contexto da chegada da comitiva do Partido Comunista Chinês (PCCh) e seu líder, Xi Jinping, os 7 manifestantes decidiram ir para o posto 6 da praia de Copacabana, onde através de seus expositores, faixas e panfletos apresentavam os fatos sobre a perseguição que os adeptos do Falun Dafa, também conhecido como Falun Gong, sofrem na China comunista desde 1999.

Mesmo tratando-se de um ponto turístico icônico do Rio de Janeiro e do grande fluxo de pessoas no local, não foi suficiente para inibir os militantes chineses que, usando bandeiras isolaram os brasileiros e seus materiais para que o público não pudesse vê-los. Os chineses continuaram aumentando a intimidação, tentando danificar os expositores, roubando panfletos e ameaçando os manifestantes pacíficos, cada vez mais acuados em seu próprio país.

Com poucas opções para lidar com o crescente número de militantes pró-PCCh, que estavam acompanhados de seguranças contratados aparentemente armados, os poucos policiais presentes decidiram estabelecer um perímetro de proteção e cercaram o lugar onde os manifestantes brasileiros estavam, garantindo ao menos que os chineses ficassem mais afastados.

Os brasileiros decidiram confrontar o barulho e as ameaças dos militantes sentando-se para meditar tranquila e pacificamente, atraindo ainda mais à atenção das pessoas que precisavam furar o “bloqueio chinês” para conseguir contemplar a manifestação.

 

A postura dos chineses gerou revolta entre os espectadores que acompanhavam a repressão contra cidadãos brasileiros em seu próprio país. Silvana Miranda, advogada de 59 anos, personificou o sentimento de todos os presentes, ao afirmar para os chineses que eles estavam no Brasil, que aqui ainda existia liberdade e que eles [os chineses] não podiam fazer aquilo contra brasileiros em seus país, afirmando que iria protegê-los [os manifestantes brasileiros].

Os brasileiros contaram principalmente com o apoio dos tenentes do 19°BMP da Polícia Militar,  Paulo Henrique, e Guimarães, que permaneceram no local até o final e escoltaram os manifestantes e seus materiais para um local seguro.

Quando os chineses estavam reclamando da ação da PM, o Ten. Guimarães respondeu em alto e bom tom: “Eles têm o direito de se expressar. Vocês respeitem. Estamos no Brasil”.

Conforme relatado com exclusividade para o Epoch Times Brasil, alguns militantes chineses seguiram o carro da polícia que transportava os manifestantes brasileiros, mas foram notados pelos tenentes que os notificaram sobre a gravidade da situação, fazendo-os, aparentemente, desistir.

Os brasileiros confirmaram para nossa redação que estão todos bem e seguros, mas que esperavam que seus direitos fundamentais garantidos pela constituição fossem respeitados. Estes sete cidadãos brasileiros desejam usufruir de sua liberdade para expor os crimes cometidos pelo regime comunista chinês contra seus companheiros praticantes do Falun Dafa, que há 25 anos suportam uma dura repressão por se negarem a abandonar sua fé.

Estes brasileiros e milhões de pessoas ao redor do mundo que decidiram guiar suas vidas através dos princípios de Verdade, Compaixão e Tolerância ─os fundamentos do Falun Dafa─ afirmaram que querem apenas expor para o mundo a verdade sobre a perseguição perpetrada pelo PCCh e mostrarem como o Falun Dafa é bom.