Brasileira se destaca como finalista do “Nobel para Estudantes”

Por Redação Epoch Times Brasil
11/09/2024 14:00 Atualizado: 11/09/2024 14:00

Millena Xavier, uma jovem de Minas Gerais, é finalista do Chegg.org Global Student Prize 2024, uma premiação considerada o “Nobel do Estudante”. 

Aos 17 anos, Millena é a única representante do Brasil entre os dez finalistas globais, sendo reconhecida por suas contribuições inovadoras no uso da inteligência artificial (IA) aplicada à educação.

O prêmio, que recebeu mais de 11 mil inscrições de 176 países, reconhece estudantes que promovem mudanças positivas em suas comunidades e no mundo. 

O vencedor, que será revelado durante a Assembleia Geral da ONU em setembro de 2024, receberá US$ 100 mil, cerca de R$ 565 mil.

Desde cedo, Millena se mostrou apaixonada por educação e tecnologia. Aos 14 anos, criou o Prep Olimpíadas, projeto que apoia alunos de escolas públicas na preparação para competições de matemática. 

Mais tarde, lançou a Prep AI, uma ferramenta que utiliza IA para oferecer suporte educacional personalizado, aumentando as chances de sucesso acadêmico dos alunos.

Finalistas Globais

Além de Millena, outros jovens ao redor do mundo estão concorrendo ao Chegg.org Global Student Prize 2024. Entre os finalistas estão:

  • Alanna Sethi, 19 anos, Canadá
  • Ángela Elena Olazarán Laureano, 17 anos, México
  • Bejan Tekay, 19 anos, Turquia
  • Divaa Uthkarsha, 16 anos, Índia
  • Maha Nawaz, 17 anos, Emirados Árabes Unidos
  • Martina Bahiana Basgall Sequeira, 18 anos, Argentina
  • Max Han, 23 anos, Singapura
  • Mikołaj Wolanin, 22 anos, Polônia
  • Raphael Stark, 17 anos, EUA

Outros vencedores do Chegg.org 

O Chegg.org Global Student Prize tem se destacado globalmente por valorizar estudantes que causam impacto positivo em suas comunidades.

Em 2023, o sudanês Nhial Deng foi o grande vencedor. 

Deng, refugiado no campo de Kakuma, no Quênia, transformou a vida de mais de 20 mil refugiados ao liderar iniciativas focadas em educação e empreendedorismo. 

Seu trabalho deu oportunidades educacionais e de capacitação para jovens que enfrentam desafios imensos em um dos maiores campos de refugiados do mundo.

Já em 2022, o prêmio foi para o ucraniano Igor Klymenko, que se destacou por sua engenhosidade ao desenvolver um drone capaz de detectar minas terrestres. 

O projeto foi criado enquanto Igor estudava no porão de sua casa, em meio à guerra na Ucrânia, e tem o potencial de salvar inúmeras vidas ao desarmar dispositivos explosivos em zonas de conflito.