Por Agência EFE
O Brasil registrou até domingo 7025 mortes pelo vírus do PCC (Partido Comunista Chinês), mais conhecido como novo coronavírus, mais 275 nas últimas 24 horas, e ultrapassou a barreira dos 100.000 casos confirmados da doença, que está crescendo exponencialmente no país, conforme relatado pelo Ministério da Saúde.
As autoridades de saúde relataram 4.588 novas infecções no país no último dia, elevando o número total de infectados para 101.147.
No entanto, vários estudos científicos divulgados nesta semana indicam que os casos de COVID-19 no Brasil podem exceder um milhão e até ficar acima dos Estados Unidos.
Isso se deve à enorme subnotificação no país de 210 milhões de habitantes e à falta de testes.
Por outro lado, o Ministério da Saúde informou que há 1.364 mortes sob investigação e que poderiam ter sido causadas pelo novo patógeno.
O saldo também refletiu um aumento no número de recuperações, que neste domingo foi de 42.991, 2054 a mais que ontem.
No entanto, espera-se um agravamento da crise da saúde, já que o pico da pandemia deve chegar nas próximas semanas, com os sistemas de saúde pública de alguns estados já em colapso devido ao crescimento exponencial dos casos.
O estado de São Paulo, o mais rico e populoso do Brasil, com cerca de 46 milhões de habitantes, continua sendo o mais atingido pela pandemia, com 2.627 mortes e 31.772 infectados pelo COVID-19.
Atrás está o estado do Rio de Janeiro, o terceiro mais populoso do país, com 17 milhões de habitantes, representando 1.019 mortes e 11.139 infectados.
Outro estado afetado é o do Amazonas, com 548 mortes e 6.683 casos, com apenas 4 milhões de habitantes e cujos serviços hospitalares e funerários estão completamente sobrecarregados.
O ministro da Saúde, Nelson Teich, viajou neste domingo para Manaus, capital do Amazonas, para acompanhar de perto a dramática situação na região.
Dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) chegaram às vésperas do dia com equipamentos médicos, máscaras, entre outros suprimentos médicos.
Teich já admitiu terão dias que o Brasil pode registrar mil mortes por dia e descartou, no momento, recomendar o relaxamento das medidas de isolamento.
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