Por Agência EFE
O número de mortes causadas no Brasil pela pandemia do vírus do PCC (Partido Comunista Chinês), conhecido como novo coronavírus, chegou a 7321 na segunda-feira, enquanto os casos confirmados totalizam 107.780, de acordo com o Ministério da Saúde.
O número de mortos pressupõe que nas últimas 24 horas foram confirmadas 296 novas mortes pela COVID-19, enquanto o aumento no número de infecções foi de 6.633 no mesmo período, de acordo com o saldo publicado pelo escritório, que na segunda-feira, atualizou os dados duas vezes.
De acordo com esses dados mais recentes, a taxa de expansão da pandemia parece ter diminuído, mas as próprias autoridades esclareceram que as informações coletadas durante os finais de semana são geralmente consolidadas às terças-feiras.
Assim como aconteceu desde que o primeiro caso de COVID-19 foi registrado no país, em 26 de fevereiro, o estado de São Paulo, o mais populoso do Brasil, com 46 milhões de habitantes, continua sendo o foco de a pandemia.
Segundo os dados mais recentes, 2.654 mortes já foram registradas em São Paulo e o número de infecções atingiu 32.187.
As autoridades de São Paulo planejavam começar a relaxar as medidas para restringir a circulação de pessoas impostas há mais de um mês, mas já adiaram essa possibilidade e, pelo contrário, anunciaram que, a partir da próxima quarta-feira, quem passear pelas ruas deve necessariamente usar máscaras.
O balanço do Ministério da Saúde reitera que a situação também é grave no Rio de Janeiro, o segundo estado de incidência da pandemia no país de 210 milhões de habitantes.
Até hoje, segundo dados oficiais, o Rio de Janeiro tem 1065 óbitos e 11.721 casos, com a circunstância agravante de que sua rede de saúde pública já está praticamente em colapso.
Segundo a Secretaria de Saúde da cidade do Rio de Janeiro, a situação foi crítica nesta segunda-feira, quando foi calculado que quase todos os postos de terapia intensiva já estavam ocupados, a ponto de que pela manhã foi relatado que restavam apenas três.
Da mesma forma, o Ministério da Saúde reforçou sua preocupação com a velocidade de expansão da COVID-19 nos estados do Ceará, no nordeste e Amazonas, localizados no norte e no coração do maior pulmão vegetal do planeta.
No Ceará, o número de mortos chegou a 712 e há 11.040 casos, que já comprometem os cuidados no sistema público de saúde.
No Amazonas, cuja capital, Manaus, já declarou na semana passada um “colapso sanitário e funerário”, já que não havia mais cemitérios, o balanço oficial diz que, até segunda-feira, 7242 infecções foram registradas, com 584 mortes.
Segundo o Ministério da Saúde e várias análises privadas, o Brasil permanece longe do chamado “pico” da curva pandêmica, que deve ocorrer entre o final deste mês e o início de junho próximo.
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