Por Agência EFE
Nas últimas 24 horas o Brasil registrou outras 39 mortes pela pandemia de vírus do PCC (Partido Comunista Chinês), mais conhecida como novo coronavírus, elevando o número total de mortes para 240 nesta quarta-feira, enquanto o número de casos confirmados totalizaram 6.836, informou o governo.
Em relação aos infectados, o Ministério da Saúde informou que 1.119 novos pacientes foram cadastrados desde terça-feira, número mais alto em um dia desde que, em 26 de fevereiro, foi detectado o primeiro caso no país.
“Esses números aumentarão muito nas próximas semanas”, disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em entrevista coletiva com outros membros do governo de Jair Bolsonaro.
Segundo Mandetta, uma das preocupações atuais é a escassez de equipamentos médicos, como máscaras e respiradores, causados pelo aumento da demanda global.
O ministro acrescentou que, atualmente, todos os estados do Brasil são abastecidos com equipamentos sanitários, mas admitiu que haverá “problemas” à medida que a pandemia se expandir.
Ele também disse que há problemas na aquisição desses equipamentos, pois “todo mundo está comprando”, e observou que a dependência global da China nesse setor deve ser revista em algum momento.
“Espero que, quando essa pandemia passar, o mundo discuta essa questão, que um único país produza cerca de 90% dos equipamentos de saúde”, declarou.
Fornecimento de alimentos garantido
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina Correa, informou na mesma entrevista coletiva que a chegada de alimentos em todas as cidades do país é “razoavelmente garantida” e sustentou que não há notícias sobre a escassez de produtos.
“O Ministério da Agricultura trabalha em conjunto com os governos regionais e municipais para garantir o trânsito de todos os serviços considerados essenciais, incluindo alimentos”, disse o chefe do escritório, que admitiu que houve algum aumento na preços dos produtos agrícolas.
Cerca de 5.800 brasileiros aguardam repatriamento
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, também participou dessa aparição diante dos jornalistas, que explicaram que um dos focos de seu escritório é o repatriamento de brasileiros que foram surpreendidos pela pandemia em outros países.
Segundo Araújo, cerca de 10 mil já retornaram ao Brasil e ainda existem cerca de 5.800, atualmente em vários países e principalmente em Portugal.
O ministro das Relações Exteriores indicou que está mantendo conversações com os governos desses países, muitos já com o espaço aéreo fechado, a fim de facilitar a chegada de aviões brasileiros com o único objetivo de repatriar esses nacionais.
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