Por Agência EFE
O Brasil subiu cinco posições no Índice Mundial de Inovação, que neste ano tem como destaque a China, que subiu do 22º para o 17º lugar, o que mostra uma transformação da economia do gigante asiático graças às políticas destinadas ao desenvolvimento e à pesquisa.
O ranking é publicado pela Universidade de Cornell, dos Estados Unidos, junto com a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), em colaboração com a escola de negócios francesa Insead.
A análise anual serve para avaliar, a partir de 80 indicadores diferentes, o grau de inovação das economias de 126 países, ajudando-os a incentivar a atividade inovadora internamente.
A Suíça continua como líder do índice, à frente de Holanda, Suécia, Reino Unido, Singapura, Estados Unidos, Finlândia, Dinamarca, Alemanha e Irlanda, fechando os dez primeiros colocados.
O Brasil ocupa agora o 64º lugar. A alta veio, segundo o relatório que acompanha o índice, devido aos gastos com pesquisa e desenvolvimento, exportações e importações de alta tecnologia e pela qualidade das publicações científicas nacionais.
Em comparação com a região, o Brasil fica atrás de alguns países vizinhos no ranking, como Uruguai (62º) e Colômbia (63º). O Chile é o país mais bem posicionado na América Latina, no 47º lugar, seguido da Costa Rica, em 54º, e do México, na 56º colocação.
Sobre o avanço da China, o diretor-geral da OMPI, Francis Gurry, afirmou que o esforço do país evidencia que o regime local quer mudar a base estrutural de sua economia para indústrias focadas no conhecimento, valendo-se da inovação para ser mais competitivo. Para ele, isso representa o início da inovação multipolar.
No novo relatório, as organizações também afirmam que o mundo precisará de 30% mais energia em 2040 e que as estratégias convencionais para elevar a produção são insustentáveis do ponto de vista ambiental.
Neste sentido, o documento pede que os governos apostem na inovação no setor de energia limpa.