Por Brehnno Galgane, Terça Livre
Um levantamento realizado pelo Paraná Pesquisas aponta o que o atual presidente da República, Jair Bolsonaro, lidera em todos os cenários para uma possível reeleição em 2022. O levantamento, encomendado pelo PSL, foi divulgado nessa quinta-feira (17).
Segundo a pesquisa, Bolsonaro lidera a intenção de votos, seguido de perto pelo ex-presidente Lula. A principal novidade da pesquisa é o nome do apresentador José Luiz Datena, que aparece em terceiro lugar.
Esta é a primeira pesquisa eleitoral com uma lista “enxuta” de pré-candidatos, excluídos os nomes de Luciano Huck, Sérgio Moro e João Amoêdo.
O principal cenário do levantamento aponta o presidente Bolsonaro com 34,3% dos votos, enquanto Lula surge com 32,5% das intenções. Em terceiro lugar, Datena soma 7,5%.
A pesquisa também apontou a rejeição dos eleitores aos possíveis candidatos. Quando questionados em qual candidato não votaria de jeito nenhum, João Doria teve a maior rejeição, atingindo 57,2%.
Para realizar o levantamento, o Paraná Pesquisas entrevistou 2.040 eleitores em 156 municípios de todos os estados e do Distrito Federal, entre os dias 11 e 15 de deste mês.
Com o resultado da pesquisa, o jornalista Allan dos Santos analisou durante o Boletim da Manhã de quinta-feira (17) a influência do fenômeno psicológico nos resultados finais.
“Não sou nenhum especialista em pesquisas, mas já me debrucei muito sobre o erro das pesquisas, porque ele é contínuo não só no Brasil, mas em muitos países. E uma das coisas que me chama muito a atenção é que existe um fenômeno, e ele tem uma certa lógica, que é o fenômeno psicológico, ou seja, nos últimos momentos, há fatores psicológicos que podem fazer diferença. Muitas vezes os próprios institutos dizem que são nesses momentos que os resultados são alterados”, pontuou o jornalista.
“Há um tiranismo psicológico e político que é difícil entender. O pessoal está falando das motociatas e impressionou-me muito a chegada do presidente outro dia no Espírito Santo, aquilo parecia o dinamismo do auge da campanha eleitoral, e era uma visita comum. Agora, esse fenômeno é algo novo. Eu, pelo menos, nunca vi esse fenômeno ser analisado. O que isso quer dizer? A mim me parece que a pesquisa não espelha bem a realidade do país”, concluiu Allan dos Santos.