Por Diário do Poder
O presidente Jair Bolsonaro parece haver se preparado para a fase “inevitável” de fazer acordos com partidos, inclusive do “centrão”, para consolidar uma base de apoio no Congresso. Já em maio de 2019, ele criou por decreto o Sistema Integrado de Nomeações e Consultas (Sinc), uma espécie de “peneira eletrônica” que possibilita o controle e a análise de candidatos a cargos em comissão e funções de confiança. As novas regras são rigorosas para dar segurança a quem nomeia o indicado. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Presidente do BNB por um dia, Alexandre Cabral não passou pelo Sinc, graças ao drible depois descoberto do padrinho Fernando Bezerra.
O Sinc é bem mais amplo que o sistema anterior. Agora, se quiser, o presidente tem acesso ao histórico político e até ideológico do indicado.
O levantamento mostra se o candidato ao cargo foi investigado, se foi processado e condenado, até mesmo conexões pessoais e profissionais.
O sistema prevê também sabatina que avalia a qualificação técnica do indicado. A fase final é uma entrevista com o ministro ou chefe imediato.