Por Mateus Benfatti Almeida, Terça Livre
No próximo dia 31 de março militares celebrarão a revolução de 1964. A comemoração foi autorizada por Bolsonaro e confirmada pelo porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, durante coletiva de imprensa nessa segunda-feira (25/3). Segundo o porta-voz, o presidente não considera o evento histórico um golpe.
“O presidente não considera o 31 de março de 1964 [como] golpe militar. Ele considera que a sociedade reunida, e percebendo o perigo que o país estava vivenciando naquele momento, juntou-se, civis e militares. Nós conseguimos recuperar e recolocar o nosso país num rumo que, salvo melhor juízo, se isso não tivesse ocorrido, hoje nós estaríamos tendo algum tipo de governo aqui que não seria bom para ninguém“, afirmou Rêgo.
Nessa data do ano 1964, os militares tomaram o poder e derrubaram o então presidente João Goulart e instalaram um regime próprio.
A celebração da instituição do regime militar instalado em 1964 não é novidade nos quartéis. A prática, no entanto, chegou a ser formalmente vetada pela então presidente Dilma Rousseff em 2012.