Por Brehnno Galgane – Terça Livre
O presidente Jair Bolsonaro assinou uma medida provisória que libera R$ 1,9 bilhão para viabilizar a produção de 100 milhões de doses da chamada “vacina de Oxford” contra o novo coronavírus.
A abertura desse crédito extraordinário segue agora para análise do Congresso Nacional, que terá até 120 dias para aprová-lo.
Por se tratar de uma medida provisória, o dinheiro fica liberado assim que o texto for publicado no “Diário Oficial da União”.
O presidente disse na quinta-feira (6) esperar que a vacina desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford esteja disponível para a população brasileira já em dezembro deste ano ou em janeiro de 2021. “E daí esse problema estará vencido poucas semanas depois”, disse o mandatário em sua live no Youtube.
Na corrida para produção de uma vacina contra o coronavírus, a de Oxford também têm usado células de bebês abortados em sua composição, um fato já denunciado por sites pró-vida, com base em publicações científicas.
“É um vetor de adenovírus de chimpanzé que realmente usa as linhas celulares HEK293 [derivadas de bebês abortados] para fabricação”, afirmou Alan Moy, fundador e diretor científico do John Paul II Medical Research Institutee e CEO da Cellular Engineering Technologies. E arrematou: “sim, é eticamente controverso”. Infelizmente, nenhuma das vacinas utilizáveis no momento não atuam de forma diferente.
Abstraindo a questão ética, essa compra tem um importante cunho político, pois, se o Brasil não comprar, haverá um mal muito maior.
Caso não consiga aprovar essa vacina, certamente tentarão de todos os modos validar a vacina chinesa no Brasil, gerando bilhões de reais para o país comunista.
Apoie nosso jornalismo independente doando um “café” para a equipe.
Veja também: