Bloco de “crianças trans” é “brinquedo de sexualização de adulto”, diz deputado

A 28° Parada LGBTQIA+ foi duramente criticada devido a um bloco que colocava crianças para desfilar em nome dos chamados “direitos trans”.

Por Redação Epoch Times Brasil
03/06/2024 14:44 Atualizado: 03/06/2024 14:56

A 28ª edição da Parada do Orgulho LGBTQIA+ de São Paulo, realizada neste domingo (2), trouxe novamente um debate entre a população. Um dos pontos mais polêmicos do evento foi a inclusão de um bloco específico para “crianças trans” onde diversas crianças desfilaram entre adultos e militantes da causa LGBTQIA+.

Durante a Parada, crianças e adolescentes foram vistas usando as cores da bandeira trans, rosa e azul. Em vídeo publicado na plataforma X, antigo twitter, um homem fantasiado de borboleta balança as asas sobre algumas crianças.  Usuários da plataforma citam uma  investigação do FBI (Federal Bureau of Investigation) dos Estados Unidos, que relaciona o símbolo com uma preferência pedófila (veja aqui).

Fotos de crianças segurando cartazes que diziam “crianças trans existem” e “crianças e adolescentes trans existem”, também chamaram atenção.

A presidente da ONG “Minha Criança Trans”, Thamirys Nunes, que de acordo com seu perfil no instagram é “mãe de uma criança trans de 9 anos”, compareceu ao evento e publicou em suas redes sociais relatando um “cenário de invisibilização” por pessoas que insistem em dizer que os “filhos, filhas e filhes não existem” e agradecendo pelo bloco.

“Criminoso” e “vergonhoso”

A participação de crianças trans na Parada LGBTQIA++ gerou intenso debate nas redes sociais. Críticos questionaram a exposição de menores em um evento que inclui manifestações explícitas de sexualidade e que pode gerar confusão na cabeça das crianças que ainda estão em fase de crescimento e formação cognitiva. 

“Agora na Avenida Paulista: novamente o bloco ‘crianças trans existem’. 

Palhaçada financiada com o SEU dinheiro.

Criança trans é igual gato vegano: todo mundo sabe que quem escolheu isso foi o pai.” disse o deputado estadual de São Paulo, Guto Zacarias (União).

Outro que se posicionou foi o também deputado estadual de São Paulo, Rubinho Nunes, que afirmou que a tentativa de transformar uma criança em um “brinquedo de sexualização de adulto” é algo “criminoso”.

O vereador de Santo André, Márcio Colombo (PSDB), também se posicionou contrário ao bloco que chamou de “vergonhoso”.