Uma rede criminosa desviou cerca de R$ 30 milhões do Sistema Único de Saúde (SUS) nos estados de Alagoas, Sergipe, Bahia e Góias, reportou o Fantástico, da Rede Globo, este domingo (25). A quadrilha diagnosticava com glaucoma o paciente e, em seguida, prescrevia um colírio especial mas fornecia um comum, muito mais barato. Quatro pessoas foram presas, incluindo o ex-secretário adjunto da Saúde de Maceió (AL), André Born, que também é ex-funcionário do Ministério da Saúde.
A variação de preço no colírio para glaucoma chegava a R$ 110,00. “Quando as pessoas iam receber esses colírios, assinavam as fichas em branco e aí forneciam colírios mais baratos para as pessoas e na ficha eles assinalavam que haviam fornecido o remédio mais caro. Além disto, ainda havia casos de pessoas que não recebiam os colírios e as fichas eram falsamente assinadas”, destacou o superintendente da Polícia Federal de Alagoas, Bernardo Torres, em entrvista ao programa.
O Ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse que o sistema biométrico combaterá esse tipo de golpe: “Desta maneira, a fraude ficará muito mais difícil de ser aplicada no SUS”.
Os integrantes do bando, no entanto, já foram soltos e responderão em liberdade.