A atividade econômica brasileira registrou forte queda em maio, recuando 2% em relação a abril, após o avanço de 0,56% no mês imediatamente anterior, segundo informou nesta segunda-feira o Banco Central.
Nos primeiros cinco meses do ano, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), acumulou crescimento de 3,61% até maio.
Esse percentual diz respeito à série sem ajustes sazonais. Pela mesma série, o IBC-Br apresentou alta de 3,43% nos 12 meses encerrados em maio.
A queda em maio foi a maior desde março de 2021, quando foi registrada uma retração de 3,6%.
Por outro lado, a atividade econômica em maio expandiu 2,15% em relação ao mesmo mês do ano passado e no último trimestre avançou 3,86% em relação ao índice registrado entre março e maio de 2022.
O resultado foi pior do que o esperado pelo mercado, que calculava uma queda de entre 0,5% e 1%.
Apesar da expectativa de uma menor atividade econômica para o segundo trimestre do ano, especialistas do mercado financeiro elevaram suas previsões para o crescimento da economia do país para 2023.
Os economistas calculam que o PIB fechará 2023 com avanço de 2,24%, ante os 2,19% estimados na semana passada, segundo o boletim Focus desta segunda-feira.
A economia brasileira fechou 2022 com um crescimento de 2,9%, após avançar 5% em 2021, seu melhor resultado em mais de uma década.
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