Por Diário do Poder
A Advocacia-Geral da União (AGU) fez hoje (8) o terceiro pedido envolvendo a decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou que a gravação de uma reunião, realizada no dia 22 de abril, entre o presidente Jair Bolsonaro, o vice-presidente Hamilton Mourão, ministros e presidentes de bancos públicos seja enviada à Corte em 72 horas.
Na manifestação, o advogado-geral da União, José Levi do Amaral, solicita que seja definida a cadeia de custódia, ou seja, a indicação de quais órgãos terão acesso ao vídeo no decorrer do processo. A decisão caberá ao ministro Celso de Mello, que é relator do caso.
“A União vem, respeitosamente, no ensejo da iminente entrega do registro audiovisual completo da reunião presidencial ocorrida no dia 22 de abril de 2020, rogar seja verificada a possibilidade de vir a ser definida, desde logo, a inteira cadeia de custódia do citado registro até que a autoridade policial designada por Vossa Excelência venha a realizar a segregação dos elementos que sejam pertinentes daqueles que não sejam pertinentes ao inquérito em epígrafe para o fim de juntada definitiva dos primeiros aos autos”, disse a AGU.