Nesta quarta-feira (7), a plataforma X atendeu ao pedido do governo federal e removeu as imagens em que o assessor especial da Presidência, Celso Amorim, aparecia ao lado do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, conforme divulgou a CNN.
Além da plataforma X, de Elon Musk, a solicitação feita pela Advocacia-Geral da União (AGU) nesta terça-feira (6), foi enviada também para o Instagram e Facebook, redes sociais que pertencem à empresa Meta, de Mark Zuckerberg.
Segundo a AGU, a imagem dava a impressão de “confraternização e afetuosidade” e estava fora de contexto em relação ao encontro. De acordo com o órgão, a reunião ocorreu durante uma missão de observação do Brasil no processo de votação na Venezuela.
“Os conteúdos sugerem que o encontro teria ocorrido no contexto das discussões a respeito das eleições venezuelanas realizadas no último dia 28 de julho”, disse a AGU. “O pedido de remoção fundamentou-se na gravidade da conduta, já que tem o efeito de confundir a população sobre a posição do Estado brasileiro a respeito das eleições venezuelanas.”
O vídeo em questão mostra Amorim abraçado com Maduro. Em nota, o governo federal afirmou que se tratava de uma montagem criada com o uso de inteligência artificial (IA).
Ainda de acordo com o comunicado do governo, o assessor especial da Presidência negou que o afago tenha ocorrido. Amorim classificou o vídeo como “totalmente manipulado e falso”.