Por Diário do Poder
A força-tarefa da Lava Jato se recusa a ceder suas informações à própria chefia, na Procuradoria Geral da República (PGR), mas não faz muito tempo solicitou e obteve o compartilhamento do sistema usado pela Odebrecht para pagamento de propina (“operações estruturadas”), que estavam sob custódia da repartição chefiada por Augusto Aras, conforme previa o acordo de leniência negociado com a empreiteira baiana. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Após a homologação do acordo, a força-tarefa da Lava Jato pediu cópia do sistema e a PGR concordou, com aval do então juiz Sergio Moro.
Chamavam-se “My Webday” e “Droussys” os sistemas da Odebrecht custodiados pela PGR, do qual a força-tarefa pediu e obteve cópias.
Presidente do STF, Dias Toffoli autorizou o compartilhamento de dados, mas o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato, cassou essa decisão.