Por Terça Livre
Guilherme Boulos acabou de lançar sua pré-candidatura à prefeito de São Paulo e já está limitado para fazer campanha eleitoral.
O coordenador do Movimento Sem Teto (MTST), que fugia desde 2013 da justiça para evitar condenação por dano contra o patrimônio público, foi localizado e terá que arcar com as consequências se não quiser ser processado criminalmente. (Confira as peças processuais abaixo)
À época, ele liderava um grupo que protestava contra a desocupação de um terreno invadido na cidade de São José dos Campos. A reação do grupo levou a atos de terrorismo que provocaram a destruição de um ginásio de esportes, conforme noticiou o Terça Livre.
Boulos já havia sido procurado pela justiça em mais de 10 endereços, mas nunca foi encontrado. Os oficiais de justiça recebiam sempre a mesma resposta: a de que ninguém conhecia Guilherme Boulos por ali.
O documento processual a que o Terça Livre teve acesso proíbe Boulos por dois anos de frequentar locais como bares ou botecos; de ausentar-se da comarca em que reside por mais de 15 dias sem prévia comunicação; o obriga a comparecer de maneira bimestral ao juiz durante dois anos para informar suas atividades; a manter seus endereços atualizados e a reparar os danos causados ao prédio depredado.
Como já se passaram 7 anos desde o ocorrido, a promotoria propôs que Boulos se responsabilize pelos danos causados ao patrimônio público transformando a ação em uma espécie de confissão de dívida com valor a ser a apurado pelo município de São José dos Campos.