O ‘picles de Natal’ supostamente teria se originado em 1800, quando as lojas Woolworth nos Estados Unidos começaram a vender ornamentos de vidro importados da Alemanha.
Desde então, dentre as frutas e vegetais misturados dentro da miscelânea decorativa sempre tem um picles ─ e, por volta da mesma época, a versão que se espalhou foi a de que o picles de Natal seria uma tradição antiga, pela qual era o último ornamento a ser pendurado em uma árvore de Natal e que a primeira criança que o encontrasse na árvore ganharia um presente extra.
Por algum motivo, muitos têm presumido que esta tradição tenha se originado na Alemanha. Não foi. Na verdade, os alemães nunca ouviram falar desta tradição.
Outra história teve lugar durante a Guerra Civil Americana, segundo a qual o soldado John C. Lower teria sido capturado e levado para um campo prisional. Na véspera de Natal, ele teria implorado ao guarda da prisão por um picles enquanto ele estava passando fome, e aquele petisco acabou dando-lhe a força para sobreviver. Depois de voltar para casa, ele teria então iniciado a tradição de esconder um picles na árvore de Natal da família todos os anos.
Há também uma história completamente diferente, uma história medieval, que alguns pensam que poderia ser a origem do picles de Natal.
A versão dá conta de que São Nicolau estaria passando por uma aldeia durante seu caminho de volta para casa quando ele parou em uma pousada por uma noite, sem saber que o hospedeiro maligno estava escondendo um crime.
O anfitrião aparentemente havia colocado dois meninos espanhóis, capturados durante o trajeto deles de volta para casa, dentro de um barril de picles e os deixado morrer. Mas São Nicolau se projetou sobre eles trazendo-os de volta à vida.
Em todo caso, se alguma uma dessas histórias é verdadeira, ou se os picles simplesmente parecem estranhos o suficiente para precisarem de uma justificativa elaborada antes de decorar uma árvore, o picles de Natal continua a ser um símbolo fortuito para todos que ainda sustentam a tradição.