Por SWNS
Mãe britânica que deu à luz um bebê com um braço, sem pernas e com sindactilia na mão, declara que nunca pensou em interromper sua gravidez. A mãe orgulhosa afirma que seu filho é “absolutamente perfeito”.
A mãe, Rosie Higgs, de 29 anos, foi informada em seu exame de rotina de 20 semanas que seu filho poderia ter a síndrome da banda amniótica, uma doença que impede os membros de crescerem adequadamente.
Rosie, assistente de uma escola especial de Harrow, em Londres, afirma que as pessoas se perguntavam se ela deveria interromper a gravidez, mas ela “não tinha dúvidas” de que manteria seu filho.
O pequeno Henry Higgs chegou de cesariana e tinha apenas um braço e uma mão palmada. O pequenino, agora com 16 meses, adora brincar na banheira e tocar nos brinquedos.
Rosie afirma: “Quando me disseram que meu bebê teria apenas um braço e nenhuma perna, fiquei muito preocupada e com raiva. Mas não tinha dúvidas de que ficaria com ele, independentemente do que eles me aconselharam fazer”.
“Às vezes, a gravidez me assustava. Eu fazia varreduras a cada quatro semanas, eles me observavam de perto porque cada varredura dizia algo diferente.”
“Quando estava no trabalho, ficava bem porque não pensava muito.”
“Mas quando tive que parar de trabalhar, pensei muito nas coisas. Eu estava preocupada que algo pudesse dar errado.”
“Mas ele é um menino tão feliz e não deixa que sua deficiência o impeça de forma alguma. Ele tem um sorriso adorável e está sempre rindo. Ele adora a irmã mais velha.”
“Pode não ter todos os braços e pernas, mas para mim é absolutamente perfeito.”
Devido aos fechamentos de 2020, Rosie não pôde ter sua mãe, Paula, de 55 anos, ou seu parceiro, Peter, de 39 anos, ao seu lado durante sua operação.
“Não poder ter minha mãe comigo durante o parto foi doloroso, especialmente porque eu sabia que Henry corria um alto risco. Felizmente, as enfermeiras foram absolutamente incríveis”, explica ela.
“Fiquei muito estressada durante a gravidez e quando Henry nasceu as enfermeiras me perguntaram se eu queria vê-lo imediatamente porque estava nervosa.”
“Os scanners não podem dizer muito. Quando ele saiu, eu estava tão preocupada que não sabia o que esperar.”
Henry nasceu em 13 de maio de 2020, no Northwick Park Hospital em Harrow, em Londres, com um peso saudável de 3,7 kg.
O pai, Peter, presidente e supervisor de instalações da Emirates, foi o primeiro a ver seu filho. Ele pegou o filho, puxou-o para perto de Rosie e colocou-o nos braços.
“Quando peguei meu filho, eu me apaixonei”, declarou Rosie.
Quando Rosie trouxe o bebê para casa para encontrar sua irmã, Alice, de 13 anos, e seu irmão, Michael, de 7 anos, eles não se incomodaram com suas diferenças. “Eles estavam bem, os dois o amam e o aceitam como ele é”, afirmou ela.
Agora, o bebê Henry adora brincar com seu irmão e irmã mais velhos.
“Michael, meu filho, é autista, então ele não dá tanta atenção a Henry quanto Alice, mas eles o amam”, relatou. “Alice o trata como se ele fosse seu próprio bebê, ao invés de seu irmão. Ela o ama muito. Ela é sua segunda mãe”.
Vovó Paula também adora o neto e faz roupas de tricô para ele.
“Mamãe gosta de fazer crochê e tricô, então ela faz pequenas roupas para ela”, contou Rosie. “Ela absolutamente adora e diz que é incrível, ela não falou muito sobre seus membros. Todos o aceitam como ele é”.
O pequeno Henry tem alcançado todos os marcos que deveria: ele pode levantar objetos, levantar a cabeça e se virar.
“Ele é capaz de fazer as coisas sem problemas, o que é realmente incrível. Ele está progredindo muito bem”, afirma Rosie.
“Ele balbucia o tempo todo como se estivesse falando com você. É como se respondesse. Ele me acorda de manhã com sua tagarelice. Mas ele se comporta incrivelmente bem; ele vai para a cama às 7h30 da noite e acorda às 6h30 da manhã.”
Rosie relata que Henry adora sentar em sua cadeira alta, mas que não pode usar um andador porque não tem extremidades inferiores. Henry também foi operado no Great Ormond Street Hospital, em Londres, para separar sua mão com sindactilia.
Ela afirmou: “Agora ele pode pegar as coisas e comer ele mesmo. A mobilidade dele mudou muito”.
“Também estamos conversando com a Stanmore Orthopaedics sobre Henry receber tratamento ortopédico no futuro, o que é muito positivo e fará uma grande diferença.”
“Henry está progredindo tão bem que não estou preocupada com o futuro dele.”
“Sei que sempre será um pouco diferente, mas encaramos isso como algo do dia a dia e sei que ele será capaz de enfrentar qualquer desafio futuro.”
Desde o nascimento de Henry, Rosie tem sido apoiada pela Reach, uma instituição de caridade que ajuda crianças com diferenças nas extremidades superiores.
“Graças à instituição de caridade, tenho estado em contato com muitos pais em situações semelhantes”, relatou Rosie. “Eles têm sido incríveis. Eles me ajudaram muito a superar”.
“A casa é algo que vamos ter que adaptar à medida que vai crescendo, porque não é adequada como está agora. Isso é um pouco preocupante.”
Com informações da equipe do Epoch Times.
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