O líder da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que a reabertura da fronteira com a Colômbia, que ocorreu nesta segunda-feira (26), após sete anos fechada para os veículos, marca o “início de uma nova etapa” nas relações bilaterais, depois da chegada ao poder do mandatário colombiano, Gustavo Petro, em agosto.
“A reabertura da fronteira entre Colômbia e Venezuela é, sem dúvida, um acontecimento histórico que marca o início de uma nova etapa nas relações de irmandade, respeito e paz. Somos povos unidos pelo laço inquebrantável do bolivarianismo”, disse Maduro na sua conta do Twitter.
La reapertura de la frontera entre Colombia y Venezuela es indudablemente un hecho histórico, que marca el comienzo de una etapa de relaciones de hermandad, respeto y Paz. Somos pueblos unidos por el lazo inquebrantable del Bolivarianismo. pic.twitter.com/eRkR4IgdXd
— Nicolás Maduro (@NicolasMaduro) September 26, 2022
O líder do regime, que não esteve presente na cerimônia de reabertura apesar das especulações anteriores sobre a sua presença, afirmou que, no quadro do reatamento das relações, ambos os governos estão “tomando medidas firmes para avançar na abertura total e absoluta da fronteira entre povos irmãos”.
O ministro das Relações Exteriores, Carlos Faría, que também enalteceu a reabertura, observou que esta medida faz parte do “restabelecimento das relações bilaterais e do relançamento da cooperação mútua”.
“É uma vitória da diplomacia de paz bolivariana. Estamos avançando para uma nova era, abrindo o caminho para o bem-estar, prosperidade e autodeterminação das nossas nações irmãs livres”, escreveu o chanceler na mesma rede social.
Os ministros da Defesa, Vladimir Padrino López, e da Cultura, Ernesto Villegas, também destacaram o evento através de mensagens em redes sociais.
A cerimônia de reabertura, realizada na ponte internacional Simón Bolívar – a principal passagem entre os dois países – foi liderada pelo presidente colombiano e pelo governador do estado de Táchira (Venezuela), Freddy Bernal.
A atividade, que começou com o tocar dos hinos nacionais e apertos de mão pelas duas delegações, incluiu a passagem dos primeiros caminhões de carga nos dois sentidos.
A passagem de veículos foi fechada em 2015, por decisão de Maduro, que, na altura, ordenou a expulsão de dezenas de colombianos residentes em zonas fronteiriças, os quais acusou de serem contrabandistas.
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