Um ano atrás, o mundo parecia 1999 novamente, quando o Facebook teve sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) na Bolsa de Valores NASDAQ em 18 de maio de 2012. Todos estavam convencidos de que o Facebook seria o novo Google e que investir em suas ações seria um investimento de sentido único, como no apogeu do boom da tecnologia no final da década de 1990.
Porém, o que acontece geralmente com títulos promovidos de forma sensacionalista é que eles sobem um pouco e depois caem. A supervalorização do Facebook em US$ 104 bilhões certamente foi demais para o estômago dos investidores e, diferente da década de 1990, ele só negociou acima de seu preço de IPO por um brevíssimo período no dia de sua IPO. A razão disso, no entanto, não foi um público frenético, mas sim a instituição líder Morgan Stanley que continuou comprando ações para sustentar o preço e evitar um fracasso de marketing.
Depois disso, o único sentido das ações foi cair, chegando ao fundo com 17,73 dólares em 4 de setembro. Após as vendas pesadas diminuírem, o estoque pôde reverter seu declínio, também devido a lucros decentes e alguns progressos no marketing de telefonia móvel. Suas ações são negociadas agora em 26,13 dólares, uma queda de 31% em relação ao preço de IPO.
Mas, no investimento em ações, tudo é relativo e os retornos do Facebook são ainda piores quando comparados com o mercado ou seus competidores. Desde seu IPO, o índice de referência S&P 500 das grandes empresas norte-americanas elevou-se 29%, resultando num desempenho inferior de 60 pontos para o Facebook, um número impressionante.
Marissa Mayer no Yahoo está indo melhor. As ações do Yahoo subiram 72% desde o IPO do Facebook e a performance do Facebook é 103% inferior a do Yahoo.
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