Pequim tem sido o local de uma série de mistérios na semana passada, entre eles o desaparecimento público do indicado próximo chefe do Partido Comunista Chinês (PCC), Xi Jinping, e de He Guoqiang, outro alto oficial do PCC. Agora, surge um artigo de Hong Kong dizendo que Xi Jinping está saudável e de volta aos olhos públicos.
O desaparecimento de Xi Jinping em particular provocou intensa especulação, com sua ausência da vista pública sendo atribuída a uma tentativa de assassinato, acidente vascular cerebral, ataque cardíaco, doença leve, problema nas costas e desacordo com a política dos EUA sobre o Mar do Sul da China.
Em 12 de setembro, o jornal Sun Affairs de Hong Kong publicou uma reportagem exclusiva dizendo que um parente de Xi Jinping e outra fonte disseram que ele está saudável. De acordo com o Sun Affairs, Xi Jinping está guiando a situação política, ocupado preparando o 18º Congresso do PCC e pensando em promover a reforma política.
O Sun Assuntos diz que recebeu uma mensagem de texto que seria de um parente de Xi Jinping que disse, “[Ele] está bem. Tudo está bem. Fiquem tranquilos.”
O Epoch Times não pôde confirmar o artigo do Sun Affairs e Xi Jinping não aparece em público desde 1º de setembro.
He Guoqiang, o membro do Comitê Permanente do Politburo e chefe da Comissão Central de Inspeção Disciplinar do PCC, fez uma aparição na emissora estatal CCTV em 12 de setembro depois de estar desaparecido por 10 dias.
Rumores foram espalhados por Pequim que tanto ele quanto Xi Jinping teriam sofrido acidentes de carro separados em 4 de setembro e teriam sido feridos.
De acordo com fontes, He Guoqiang é uma figura central no tratamento do caso contra Bo Xilai, o desgraçado membro do Politburo, e em equilibrar as opiniões da elite do PCC sobre o caso.
Uma fonte próxima dos líderes chineses disse que Bo Xilai será expulso do PCC em outubro e será julgado no Tribunal Popular Intermediário de Guizhou. Li Zhanshu, o chefe de gabinete de Xi Jinping, vem de Guizhou.
Nota do Editor: Quando o ex-chefe de polícia de Chongqing, Wang Lijun, fugiu para o consulado dos EUA em Chengdu em 6 de fevereiro, ele colocou em movimento uma tempestade política que não tem amenizado. A batalha nos bastidores gira em torno da postura tomada pelos oficiais em relação à perseguição ao Falun Gong. A facção das mãos ensanguentadas, composta pelos oficiais que o ex-líder chinês Jiang Zemin promoveu para realizarem a perseguição ao Falun Gong, tenta evitar ser responsabilizada por seus crimes e continuar a campanha genocida. Outros oficiais têm se recusado a continuar a participar da perseguição. Esses eventos apresentam uma escolha clara para os oficiais e cidadãos chineses, bem como para as pessoas em todo o mundo: apoiar ou opor-se à perseguição ao Falun Gong. A história registrará a escolha de cada pessoa.
