A WWF publicou hoje uma nota de repúdio a agressão contra ambientalistas diante dos últimos acontecimentos no Rio de Janeiro e em Santa Catarina.
No Rio, nessa terça (6), o biólogo espanhol Gonzalo Alonso Hernandez foi encontrado morto boiando perto de uma cachoeira com tiros na cabeça no Parque Estadual Cunhambebe, em Rio Claro. Já em Santa Catarina, neste último domingo (4), o casal de ambientalistas Wigold Schaffer e Miriam Prochnow foi agredido e feito de refém por um caçador com arma de fogo enquanto caminhavam na mata tirando fotos da fauna e flora em sua propriedade em Atalanta com a filha.
“Diante desses graves fatos, que infelizmente se somam a uma série histórica de agressões e crimes contra indivíduos que têm dedicado seu trabalho e suas vidas à defesa dos ambientes naturais e de modelos de desenvolvimento mais sustentáveis, o WWF-Brasil espera uma investigação rápida e efetiva, bem como a punição dos responsáveis”, afirmou a WWF.
Segundo a nota, o ambientalista espanhol atuava contra caçadores e palmiteiros ilegais há mais de dez anos em um sítio que morava na região.
O casal de ambientalistas de Santa Catarina conseguiu escapar após mais de 30 minutos de agressão do caçador. Eles já denunciaram as agressões do caçador junto às Polícias Civil, Militar e Ambiental e ao Ministério Público Estadual e Federal, segundo a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), entidade onde ambos trabalham.
O fato em Santa Catarina evidenciou a prática de caça na região do Alto Vale do Itajaí e em outras regiões do estado. “Apesar de ser proibida no Brasil, a caça continua sendo realizada, inclusive por jovens, com equipamentos cada vez mais sofisticados, como demonstra o episódio do último domingo”, afirmou a Apremavi em comunicado.
Para ter acesso a nota completa da WWF, clique aqui.
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