Wall Street desinveste US$ 150 milhões de fabricantes de armas

25/07/2013 17:01 Atualizado: 25/07/2013 17:01
Um visitante caminha pelo estande da Smith & Wesson durante a Exibição e Encontro Anual da NRA de 2013, no Texas, EUA (Justin Sullivan/Getty Images)

Uma campanha nacional de desinvestimento em holdings de armas, que foi estimulada pelos tiroteios que vitimaram crianças do ensino fundamental em Newtown, Connecticut, EUA, em dezembro passado, está fazendo progressos entre alguns dos principais investidores dos Estados Unidos.

A campanha de desinvestimento, lançada há seis meses pelo grupo de defesa ‘Mães Exigem Ação’ e pelo procurador público de Nova York Bill de Blasio em prol do controle de armas, funciona por meio do fórum online Wallstreetforchange.com.

A campanha realiza telefonemas para fundos de investimentos e pede ao público que faça um voto de não investir em fabricantes de armas de capital aberto, como a Smith & Wesson Holding Company; a Sturm, Ruger & Co. e a Olin Corporation.

Na segunda-feira, 22 de julho, Bill de Blasio anunciou em comunicado que oito fundos de investimentos e administradores financeiros “desfizeram-se completamente de suas participações em holdings de armas” no valor de US$ 150 milhões.

Além disso, outras 14 empresas fizeram uma redução de 27% de suas participações totais em investimentos de armas.

“Ao desinvestir de empresas que lucram com a venda de armas de assalto e revistas de alta capacidade, estas empresas estão fazendo um investimento na segurança das crianças norte-americanas”, afirmou Shannon Watts, fundadora da iniciativa Mães Exigem Ação, num comunicado de imprensa.

Protestos públicos contra a violência armada desde a tragédia em Newtown são creditados a De Blasio por pressionar necessariamente os investidores a tomarem medidas.

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