Durante a 71ª Cúpula das Nações Unidas em Nova York (26), praticantes de Falun Gong pediram ao líder chinês, Xi Jinping, para que leve Jiang Zemin, ex-líder do Partido Comunista Chinês (PCC) à justiça, devido as atrocidades causas pela perseguição a prática desde 1999.
Em frente das Nações Unidas e do Hotel Waldorf Astoria, onde o presidente chinês Xi Jinping se hospedava, os manifestantes exibiam faixas que continham as frases como: “Falun Dafa é bom”, “Verdade-Compaixão-Tolerância”, “Pare a perseguição ao Falun Gong” e “Leve Jiang Zemin à justiça”.
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Entre a multidão, Jiang Jianxue, ex-professora de inglês em Pequim, recém chegada aos Estados Unidos, relata que foi presa e enviada para um campo de trabalhos forçados duas vezes por praticar o Falun Gong. Segundo Jianxue, ela foi torturada e obrigada a ficar 19 dias de pé, 22 horas por dia a cada dia, totalizando 418 horas. A tortura quase a incapacitou.
“Minhas pernas ficaram muito inchadas e vermelhas, como um balão”, disse a Sra. Jianxue. “As guardas do campo disseram que isso era devido a infecção Antrax, para se evadir da responsabilidade”, acrescenta. Ela também apresentou queixas criminais contra Jiang Zemin para a Suprema Procuradoria e a Suprema Corte chinesas.