Um partido político indiano no estado de Jammu e Caxemira protestou contra a chegada do primeiro-ministro da República Popular da China à Índia, dizendo que ele não deveria ter sido convidado apenas poucas semanas após a invasão chinesa na região indiana de Ladakh.
Cerca de 200 ativistas do Partido Nacional das Panteras de Jammu e Caxemira (JKNPP) realizaram manifestações contra o regime chinês no domingo.
“De um lado, a China está envolvida em incursões na região de Ladakh, parte de Jammu e Caxemira, e, por outro, a Índia oferece um tapete vermelho de boas-vindas ao primeiro-ministro chinês”, disse Rajesh Pargotra, o líder do JKNPP, a repórteres, segundo a mídia Press Trust of India.
“Por que o premiê foi convidado quando poucos dias atrás os chineses fizeram incursões militares em território indiano?”, questionou Pargotra.
Em 15 de abril, um contingente equivalente a um pelotão do Exército da Liberação Popular (ELP) penetrou quase 19 quilômetros em território indiano no setor Daulat Beg Oldi, na região de Ladakh, e ergueu tendas no local, provocando indignação na Índia.
A situação foi finalmente resolvida, após três semanas de impasse entre as duas nações. A situação permanece tensa e protestos foram realizados em Jammu e Caxemira por estudantes de Ladakh e ativistas do Fórum Nacional Secular, no campus da Universidade de Jammu.
Desde que o premiê chinês Li Keqiang chegou no domingo, vários locais na capital indiana de Nova Déli tem testemunhada protestos de diversos grupos tibetanos. De acordo com relatos da mídia, na segunda-feira, três estudantes tibetanos foram presos por protestarem perto do Hotel Palácio Taj, onde Li Keqiang está hospedado.
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