A suástica, também conhecida como círculo solar, cruz do cosmos, wan zifu (chinês), lauburu, martelo de thór entre outros, sem dúvida é o símbolo mais antigo da humanidade, segundo registros históricos. O símbolo pré-histórico sempre teve uma conotação sagrada e divina, carregando profundos significados herdados de culturas e religões ancestrais.
Vista como patrimônio universal, a suástica possui interconecção com quase todas as culturas existentes na atualidade, carregando significados similares em todos os cantos do mundo. Até princípios do século 20, o símbolo representava o saber mais profundo do homem, o movimento das galáxias, do universo e a criação da vida.
Os índios norte-americanos há 5 mil anos já utilizavam a suástica, segundo registros encontrados nos Estados Unidos. A etnia Hopi construiu duas estradas no formato do símbolo na América do Norte. Nos artefatos das civilizações Azteca, Maia, Olmeca, Tolteca e Inca são percebidas atribuições sagradas ao símbolo. Os antigos gregos e romanos introduziram a suástica na África. Muitas sinagogas judías e a suposta tumba de Jesus Cristo estão decoradas com várias suásticas. Também, pode-se encontrá-la adornando várias pinturas famosas presentes no Vaticano e em muitas outras construções antigas na Europa. A Austrália é um dos únicos países onde não se encontraram registros históricos da suástica.
Pouco antes da 2ª Guerra Mundial, o símbolo foi utilizado na criação de cartões postais, moedas da sorte, como logotipo de empresas e associações, em cartazes de propaganda e materiais promocionais, como utilizado pela Coca-Cola em 1925.
Infelizmente, graças ao uso indevido da suástica durante o período nazista na Alemanha, o símbolo ganhou uma conotação sombria ao ponto de dissolver o verdadeiro significado do mesmo. Hitler, o líder nazista, proibiu toda investigação relacionada ao autêntico significado e história da suástica. Nesse período, todo aquele que se atrevesse a pesquisar a história do símbolo era perseguido e encarcerado.
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