Antonio Canova (1757-1822) foi desenhista, pintor, antiquário e arquiteto italiano, mas se destacou como escultor. Seu estilo foi fortemente inspirado na arte da Grécia Antiga. Suas obras foram comparadas por seus contemporâneos com as da melhor produção da Antiguidade. É considerado por alguns como o maior escultor europeu desde Bernini. Contribuiu solidamente para a consolidação da arte neoclássica, mas não foi insensível à influência do Romantismo.
Não teve discípulos regulares, mas influenciou a escultura de toda a Europa em seu tempo, inclusive artistas dos Estados Unidos. Permaneceu como uma referência durante o século XIX, especialmente entre os escultores do Academismo. Com a ascensão da estética modernista caiu no esquecimento, mas sua posição prestigiosa foi restabelecida a partir de meados do século XX.
Canova manteve um continuado interesse na pesquisa arqueológica e foi um colecionador de antiguidades. Considerado por seus contemporâneos como um modelo tanto de excelência artística como de conduta pessoal, desenvolveu importantes atividades beneficentes e de apoio aos jovens artistas.
Foi diretor da Accademia di San Luca em Roma e Inspetor-geral de Antiguidades e Belas Artes dos estados papais; recebeu diversas condecorações e foi nobilitado pelo papa Pio VII com a outorga do título de Marquês de Ischia. Canova desenvolveu uma carreira longa e produtiva.
Veja algumas de suas obras:
Antonio Canova, sem dúvida, contribuiu para elevar a arte.