Cores vibrantes, imagens que ondulam como chamas tremeluzentes e instáveis, as composições do pintor impressionista Vicent Van Gogh deram ao mundo uma perspectiva única da natureza.
“O amor profundo de Vicent Van Gogh pela natureza é frequentemente dado como certo, mas raramente é estudado” disse Marc Mayer, diretor da galeria nacional do Canadá, em um comunicado de imprensa.
Van Gogh experimentou a profundidade de campo e foco, fez zoom a um grupo de ervas ou espigas de trigo ou grupo de lírios, e representou perspectivas alternadas dos campos de agricultura ou de um canto apenas de um jardim na Provença.
Em 1888, em Arles, Van Gogh escreveu: “Se estudarmos arte japonesa, e depois analisarmos um homem sábio, ele gasta todo o seu tempo em quê? No estudo da distância que vai da Terra à Lua? (…) Não, ele estuda uma única folha de relva. Esta folha de relva leva-o a desenhar todas a plantas – depois as estações, as características abrangentes das estações, finalmente os animais e depois a figura humana. Ele passa a sua vida assim, e a vida é demasiado curta para fazer tudo”.