Com perda de 10% do valor de suas ações, totalizando R$ 24 bilhões de perda do valor de mercado da empresa, segundo a consultoria Economatica, a Petrobras passou nessa segunda-feira (2) a valer R$ 219,46 bilhões.
O recuo se deve à falta de segurança por partes do investidores com as políticas intervencionistas do governo, que não é transparente sobre os reajustes de preços dos combustíveis pela companhia.
Espera-se que o governo libere a Petrobras para a prática de preços de mercado, possibilitando a mesma competir internacionalmente, mantendo sua solidez. Entretanto, a presidenta Dilma Rousseff prefere subsidiar o consumo, estimulando-o de forma irracional, sem pensar nas consequências que isso trará a saúde financeira da empresa e a economia brasileira.
Na última sexta-feira, a Petrobras anunciou o reajuste de 4% para a gasolina e 8% para o diesel, em um momento crítico onde a empresa sofre com alto endividamento e um caixa reduzido. No entanto, ao contrário do que se esperava, a Petrobras anunciou que “por razões comerciais, os parâmetros da metodologia de precificação serão estritamente internos à companhia”, deixando uma atmosfera ainda mais nebulosa para os investidores e mercado.
A gigante estatal vai mal das pernas e suas consequências sobre a inflação são nítidas, pois afetam todos os brasileiros, acionistas ou não.