Neste domingo dia 7, celebrou-se o “Dia Mundial da Saúde” e o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, enfatizou os problemas de hipertensão que sofrem os cidadãos adultos do planeta.
Um em cada três adultos sofre de pressão alta ou hipertensão. Esta é uma das principais razões de morte, tanto em países ricos como em países pobres.
Ban Ki-moon disse que a principal mensagem no Dia Mundial da Saúde é alertar sobre este mal.
Em sua mensagem, ele recordou que a pressão arterial elevada é um dos principais causadores de doenças cardiovasculares, portanto, é imprescindível sua detecção precoce e que os cidadãos adultos façam controle periódico para conhecer seus próprios níveis de pressão.
Pedro Orduñez, assessor de Enfermidades Não-Transmissíveis da Organização Mundial de Saúde (OMS), numa entrevista à Rádio ONU, ressaltou a necessidade de se seguir uma dieta balanceada, assim como evitar os riscos implicados pelo tabaco e pelo álcool.
Orduñez assinalou que as maiores taxas de hipertensão na América se encontram no Canadá, Cuba e Estados Unidos e que nestes países a porcentagem já supera 50%.
No continente africano, a hipertensão já alcança 46% e se crê que o motivo seja por que não fazem tanto exercício como antes, seus alimentos atuais têm excesso de sal e, principalmente, porque o custo dos alimentos naturais é um impedimento.
Atualmente, aprovou-se uma estratégia para as enfermidades não-transmissíveis, com a meta de se reduzir a mortalidade prematura em 25% das enfermidades cardiovasculares, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas até 2025.
Ban Ki-moon destacou que os países mais pobres são os mais afetados na luta contra as enfermidades não-transmissíveis por não poderem assumir os custos sociais e econômicos, assim como a perda considerável de força de trabalho por morte prematura.
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