Turista chinês em Paris renuncia filiação comunista

24/06/2012 11:00 Atualizado: 24/06/2012 11:00

Os caracteres chineses dizem ''Renuncie ao Partido Comunista Chinês''. (The Epoch Times)A temporada de verão na França recebe muitos turistas internacionais. Grupos de turistas chineses são comuns e muitos pararam nas mesas do serviço de renúncia ao Partido Comunista Chinês (PCC), composto por voluntários em locais turísticos.

O movimento de renúncia ao Partido Comunista é chamado de “Tuidang” em chinês. De acordo com voluntários em postos de atendimento, os turistas chineses pedem panfletos, livros dos “Nove comentários sobre o Partido Comunista” e DVDs e registram seus nomes ou pseudônimos para renunciarem ao PCC e suas organizações afiliadas.

O Centro Comercial Lafayette em Paris é um destino favorito dos consumidores chineses. Voluntários do Tuidang dispõem mesas do lado de fora do shopping. Numa entrevista recente, uma voluntária do serviço compartilhou a seguinte história.

Um jovem chinês se aproximou dela e disse, “Senhora, alguns dizem que vocês são a esperança da China, mas outros dizem que vocês são a vergonha da China. O que exatamente vocês estão fazendo aqui? Vocês distribuem esses papéis todos os dias, o que você faz?”

A voluntária respondeu, “Eu sou aposentada. Eu venho aqui voluntariamente para espalhar a verdade. Eu não ganho um único centavo. Nós gastamos nosso próprio dinheiro para imprimir esses materiais para que pessoas como você possam obter a verdade e deixar o Partido Comunista Chinês. Nós não pedimos nada em troca.”

Ela continuou a dizer ao jovem que os movimentos políticos comunistas mataram mais de 80 milhões de chineses inocentes e que 40 milhões de chineses morreram de fome nos primeiros anos do comunismo durante o Grande Salto Adiante. Ela lhe disse que desde 1999 o PCC tem perseguido brutalmente os praticantes da prática espiritual do Falun Gong, que respeita os princípios da ‘Verdade, Compaixão e Tolerância’. A perseguição, segundo ela, bem como o enorme número de oficiais chineses, forças policiais e outros agentes de segurança sustentando a perseguição têm causado uma enorme perda moral, corrupção e desconfiança no regime PCC e na sociedade. As pessoas não acreditam mais em valores morais tradicionais como a lealdade e o decoro.

O jovem ouviu a voluntária e acenou com a cabeça. Ele pediu um jornal e começou a ler. Meia hora depois, ele voltou para o balcão de atendimento com o papel dobrado. “Senhora, você deveria segurar uma bandeira que dissesse uma palavra nela, ‘Salvem-se’. Você está salvando as vidas do povo chinês”, disse o jovem chinês à voluntária, contou ela.

A senhora estava feliz em ver que este jovem tinha entendido o que ela lhe dissera, então, ela perguntou se ele era um membro do Partido Comunista ou de suas organizações afiliadas. “Você deve se retirar e não ser uma parte do partido político que persegue o seu próprio povo”, disse ela.

“Eu era membro da Liga da Juventude e dos Jovens Pioneiros. Por favor, ajude-me a sair”, respondeu o jovem.

“Ótimo”, disse a senhora. “Não se esqueça de dizer a sua família e amigos sobre isso quando você retornar à China.”

“Definitivamente”, respondeu o jovem.

O movimento Tuidang foi inspirado pelos “Nove Comentários sobre o Partido Comunista Chinês“, uma série editorial lançada no final de 2004 que explora a natureza e a história do PCC. Desde seu início, o movimento Tuidang já permitiu que mais de 118 milhões de chineses renunciassem ao PCC e suas organizações afiliadas.