Turismo e esportes de aventura estão em crescimento no Brasil, diz empresário

07/01/2013 14:05 Atualizado: 29/05/2013 21:13
Turistas guiados na cachoeira da Fumaça na Serra do Mar, em Paranapiacaba, estado de São Paulo, 4 de dezembro de 2012 (Jan Hendriks Junior/Desafio Adventure - Turismo de Aventura)
Turistas guiados através da cachoeira da Fumaça, na Serra do Mar, em Paranapiacaba, estado de São Paulo, 4 de dezembro de 2012 (Jan Hendriks Junior/Desafio Adventure – Turismo de Aventura)

Ao pensar em turismo no Brasil, logo vem à mente o Carnaval, as diversas praias do litoral brasileiro ou os jogos da Copa de 2014. O que talvez não fosse tão evidente – mas está ficando mais popular agora – é que o turismo pode envolver uma aventura em contato com a natureza.

Com os princípios do ecoturismo, que promovem uma viagem responsável em áreas naturais e de conservação, esta forma de viagem está se tornando mais popular entre aqueles com sede de emoções e consciência ambiental.

Atualmente estima-se que existam mais de 2.000 empresas ligadas ao turismo de aventura e ecoturismo no Brasil, que empregam 11.600 funcionários, segundo o Ministério do Turismo.

Rui Barbosa, 34 anos, é empresário e dono da empresa que criou há 4 anos, Desafio Adventure – Turismo de Aventura. Mas já há 10 anos trabalha no ramo de aventura. Rui diz que investiu no turismo inicialmente como lazer, mas percebeu que seu negócio foi crescendo.

“É um bom negócio que está alavancando no Brasil” disse o empresário que se prepara para a Copa de 2014, quando muitos turistas estrangeiros virão ao Brasil assistir aos jogos.

Em sua empresa ele trabalha com rapel, escalada de montanhas, paredões de rochas e cachoeiras, rafting em rios, além de paraquedas, paragliders e uma infinidade de atividades ligadas a turismo e esporte de aventura. Sua área de atuação é nas cidades do estado de São Paulo.

“Quando se trata de Brasil, pensa-se no turismo ecológico”, afirma Rui, que já recebeu muitos estrangeiros da Índia, Alemanha e outras países, em busca da natureza brasileira.

Porém, o turismo de aventura no Brasil, segundo Rui, está ainda com carência de pessoas capacitadas e que sigam a legislação e os padrões de segurança.

Jefferson Zanandrea, ávido escalador de picos da região Sudeste, diz que  o turista que quer começar a praticar os esportes de aventura precisa, primeiro, ter uma boa noção sobre segurança e, além de ter o equipamento e um bom condicionamento físico, é preciso conhecer a técnica.

Jefferson é analista de logística e faz trilhas por todo Brasil há 6 anos, mas no último ano tem feito escaladas em montanhas por hobby todos os fins de semana.

Apenas como referência da região Sudeste, Jefferson citou picos que valem a pena serem conhecidos, como os Picos da Bandeira, de Cristal, do Calçado,  das Agulhas Negras, Pedra do Baú e Dedo de Deus.

Para quem pensa que uma aventura como essa é muito cara, pense novamente. Se estiver em São Paulo e quiser ir com uma empresa, como a de Rui – que já garante equipamentos, treinamento e orientações de segurança – além do custo de transporte, Rui diz que o preço de um rapel básico é de 50 a 60 reais.

Já Jefferson, por sua experiência de praticar esporte de aventura por conta própria, diz que um fim de semana escalando montanhas tem um custo estimado de 300 reais – contando custo de transporte, mantimentos e equipamentos que se danificam.

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