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Transmitindo a cultura chinesa com expressividade inigualável

10/09/2014

Em sua competitiva audiência da Academia de Artes Fei Tian em Sydney em 2007, Seron Shinn Chau contou mais de 60 candidatos que aspiravam entrar na prestigiada Academia. Enquanto o tablado era reduzido por meio de vários testes e exercícios, os avaliadores de talentos não lhe disseram uma palavra sequer. Mas eles observavam e, eventualmente, apontaram-na e a outro candidato, conduzindo-os aos bastidores para realizarem uma dança específica e rotinas técnicas.

Por fim, a Sra. Chau foi a única selecionada dentre os mais de 60 concorrentes para se submeter a um treinamento rigoroso e gratificante, um programa que a colocaria no caminho para integrar o corpo de bailarinos excelentes do Shen Yun, a primeira companhia internacional de dança clássica chinesa.

Ela se juntou à Companhia de Nova York do Shen Yun por meio da Academia de Artes Fei Tian e já percorreu dezenas de cidades em quatro continentes desde sua auspiciosa audiência para entrar na Academia.

A Sra. Chau cresceu na Austrália e sua primeira língua é o inglês, mas ela também fala cantonês e mandarim. Apesar de ter frequentado uma escola chinesa por sete anos na Austrália, ela diz: “Eu aprendi muito sobre minha herança chinesa quando comecei a dançar com o Shen Yun”.

O “sabor” da dança

“Para a dança chinesa, não se trata apenas da técnica”, disse a Sra. Chau, “é o ‘shen yun shen fa’, o sabor da dança clássica chinesa. Isso é algo que você nunca para de aprender, não importa o quão desenvolvido como dançarino você seja, porque isso tem a ver com a natureza da cultura chinesa”.

Ela discorreu sobre o “sabor” da dança chinesa. “Para as meninas, você tem as coisas belas. A dança clássica chinesa tem movimentos que representam você como uma menina tímida, um mulher respeitável, uma chinesa modesta – mas também você tem movimentos que representam uma garota forte ou mesmo uma guerreira.”

“Quando você dança com uma espada, é um sabor completamente diferente de dançar com um leque ou lenço delicados, suaves e belos.”

Expressividade excepcional

A Sra. Chau é reconhecida por sua expressividade marcante no palco. Ela destaca esta força em suas participações em competições de dança.

Ela avançou para as semifinais da Competição Internacional de Dança Clássica Chinesa da NTDTV de 2011. Ela interpretou a personagem mítica Chang’e a partir de uma dança do Shen Yun, chamada ‘A Dama da Lua’. Na história, Chang’e bebe o elixir da imortalidade e voa para a Lua. A Sra. Chau realizou a dança retratando a beleza e a graça num vestido fluido e vibrante de cor dourado-laranja que acentuava seus elegantes movimentos de rotação.

O Shen Yun exibe danças folclóricas étnicas, além das peças de dança clássica chinesa. As danças étnicas podem incluir a tibetana, mongol, Dai, Yi ou coreana, entre outras. A Sra. Chau falou sobre a gama necessária para as diversas danças étnicas.

“Todas têm estilos próprios, elas são completamente distintas”, disse ela. “Temos de aprender tantas etnias. Algumas pessoas [em outras companhias de dança] podem se especializar, por exemplo, na dança mongol, mas como bailarinos da Academia Fei Tian que atuam no Shen Yun, podemos ter cinco danças étnicas diferentes num mesmo espetáculo e temos de aprender cada uma a fim de dançá-las com apreço. É necessário alcançar profundidade.”

“Eu sou um tanto perfeccionista”, disse a Sra. Chau, reconhecendo o potencial ilimitado da forma de arte da dança chinesa. “Com cada performance e turnê, você amadurece sua compreensão sobre o que você faz. Os programas são cada vez mais difíceis a cada ano.”

Admiração da audiência

Os bailarinos treinam, praticam e estudam muito duro a maior parte do ano e têm cerca de 5 meses de temporada de atuações. “Realmente vale a pena”, disse a Sra. Chau, “apresentar-se para o público e todo o trabalho duro. Você simplesmente não pode esperar para atuar e sair em turnê novamente e, às vezes, quando estamos em turnê, você não pode esperar para descansar”.

“Como artista, você vê a reação do público e isso muda sua perspectiva sobre as coisas, você simplesmente sente que vale a pena.”

Ela elaborou sua compreensão sobre a missão especial do Shen Yun como uma companhia de artes. “Com o Shen Yun, tentamos reviver a cultura chinesa e sinto-me muito honrada em fazer parte disso por meio de minhas atuações”.

“Ouvimos muitos comentários da audiência, especialmente de pessoas da China. Elas sempre dizem: ‘O Shen Yun é o futuro da China’, porque grande parte da cultura tradicional chinesa, a cultura fundamental, foi esquecida, principalmente pelos jovens, porque o Partido Comunista Chinês a destruiu propositalmente.”

Ela se referia à Revolução Cultural e a outros movimentos de massa promovidos pelo regime atual para eliminar ou perverter a história e a cultura tradicional chinesa para os próprios fins e interesses do regime. Para a Sra. Chau, o Shen Yun, pelo contrário, visa recuperar e restaurar a história e a cultura milenares da China, seus contos de heroísmo e virtude e sua arte, ricos com os atributos mais nobres da humanidade.

Ela conclui: “Acho que, por meio da linguagem da dança clássica chinesa, somos os pioneiros do futuro em reviver a cultura chinesa.”

Para mais informações, visite: ShenYunPerformingArts.org