Pelo menos 13 pessoas, entre clientes e funcionários, foram feitas reféns no Lindt Cafe, em Sydney, na Austrália, por sequestradores armados, que invadiram o local por volta das 10 horas de segunda-feira (15) – 21 horas no horário de Brasília.
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Imagens da televisão australiana mostravam os reféns com as mãos para cima, próximos às janelas. Uma bandeira preta com inscrições em árabe também foi erguida, o que aumentava a suspeita de uma ação terrorista. Até a 0h30 de hoje não havia sido comprovada uma ligação direta com o movimento Estado Islâmico (ISIS).
Dezenas de policiais fortemente armados cercaram o prédio do café, que fica em Martin Place, centro financeiro de Sydney, onde estão localizados o escritório do primeiro-ministro, Tony Abbott, a emissora de TV Channel 7 e alguns dos maiores bancos do país. Prédios ao redor foram evacuados e o espaço aéreo na região foi fechado.
Em um comunicado, o primeiro-ministro disse que iria se reunir com o Comitê Nacional de Segurança para acompanhar o caso. “Este é obviamente um incidente altamente preocupante. Mas todos os australianos devem estar seguros de que nossas forças legais e agências de segurança são bem treinadas e equipadas e estão respondendo de maneira completa e profissional”, afirmou Abott.
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A Austrália, que apóia os Estados Unidos em sua ação contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque, está em alerta para os ataques de radicais muçulmanos. “Não sabemos suas intenções (dos sequestradores) ou se o incidente tem motivações políticas, embora haja indícios que apontem para isso”, disse Abbott.
O prédio da Ópera de Sydney foi evacuado após ser encontrado pacote suspeito no local. Mas ainda não havia sido confirmado se realmente se tratava de uma bomba ou se o pacote tinha qualquer relação com o sequestro no café. Trens e ônibus foram parados e estradas bloqueadas na região, após operadores de trens dizerem que houve uma ameaça de bomba em Martin Place.