Terríveis campos de trabalho norte-coreanos expostos em novo relatório

15/04/2012 03:00 Atualizado: 15/04/2012 03:00

Kim Young Soon, uma sobrevivente de 9 anos num campo de prisioneiros norte-coreano, enxuga uma lágrima enquanto testemunha à Subcomissão das Relações Internacionais sobre a África, a Saúde Global e os Direitos Humanos, durante uma audiência sobre direitos humanos na Coreia do Norte, no Congresso em Washington DC, em 20 de setembro de 2011. (Saul Loeb/AFP/Getty Images)Entre 150-200 mil norte-coreanos estão atualmente detidos como prisioneiros políticos em condições horríveis em gulagui estilo soviéticos por todo o país, diz um relatório divulgado no dia 10 de abril pela Comissão de Direitos Humanos sobre a Coreia do Norte.

O relatório do grupo com sede em Washington DC, chamado “O Gulag Escondido, Segunda Edição”, é baseado em entrevistas minuciosas com 60 ex-guardas e ex-prisioneiros que escaparam do regime repressivo comunista, bem como imagens de satélite das prisões suspeitas e campos de trabalho.

No relatório de 245 páginas, os gulagui são descritos nos termos mais extremos possíveis.

“As pessoas que são percebidas como infratoras ou suspeitas e os julgados como maus pensadores, e até três gerações de suas famílias são apreendidos pelas autoridades policiais e deportados à força para o ‘kwan-li-so’, sem qualquer processo judicial ou recurso legal, geralmente para isolamento por toda a vida, e a punição compreende trabalhos forçados em mineração, corte de madeira, agricultura, e coisas relacionadas. Os presos vivem em condições severas e brutais, e em situação permanente, deliberada e intencional de semi-inanição.”

Punições são infligidas por “coletar comida ou comer sem autorização”, roubar comida do gado, perda ou dano de ferramentas, suspeita de sabotagem, queixar-se das condições do campo, ou contato sexual entre prisioneiros, diz o relatório.

Há também relatos de abortos forçados e morte dos bebês se desertoras mal sucedidas estão grávidas quando repatriadas para a Coreia do Norte, geralmente a partir de China. A China tem uma política de deportação de desertores norte-coreanos, apesar dos relatos de que eles terão de enfrentar tortura e punição severa assim que forem devolvidos.

Como um dos países mais pobres do mundo, a Coreia do Norte também usa estes campos para benefício econômico.

“Algumas das madeiras cortadas de encostas entram nas fábricas para fazer móveis para escritórios do governo e escolas”, cita o relatório como um exemplo disso.

No relatório de 245 páginas, os gulagui são descritos nos termos mais extremos possíveis.

“As pessoas que são percebidas como infratoras ou suspeitas e os julgados como maus pensadores, e até três gerações de suas famílias são apreendidos pelas autoridades policiais e deportados à força para o ‘kwan-li-so’, sem qualquer processo judicial ou recurso legal, geralmente para isolamento por toda a vida, e a punição compreende trabalhos forçados em mineração, corte de madeira, agricultura, e coisas relacionadas. Os presos vivem em condições severas e brutais, e em situação permanente, deliberada e intencional de semi-inanição.”

Punições são infligidas por “coletar comida ou comer sem autorização”, roubar comida do gado, perda ou dano de ferramentas, suspeita de sabotagem, queixar-se das condições do campo, ou contato sexual entre prisioneiros, diz o relatório.

Há também relatos de abortos forçados e morte dos bebês se desertoras mal sucedidas estão grávidas quando repatriadas para a Coreia do Norte, geralmente a partir de China. A China tem uma política de deportação de desertores norte-coreanos, apesar dos relatos de que eles terão de enfrentar tortura e punição severa assim que forem devolvidos.

Como um dos países mais pobres do mundo, a Coreia do Norte também usa estes campos para benefício econômico.

“Algumas das madeiras cortadas de encostas entram nas fábricas para fazer móveis para escritórios do governo e escolas”, cita o relatório como um exemplo disso.