Na noite do dia 4, cerca de dois mil taxistas da cidade de Tientsin entraram em greve, obstruindo diversas rodovias importantes que atravessam a cidade e causando grande congestionamento do trânsito. Os motoristas reclamavam dos serviços prestados por um posto de abastecimento, subsidiário do departamento de trânsito local. Segundo os taxistas, o posto teria adulterado o gás natural vendido e cobrava preços maiores que outros postos, além de fornecer um combustível adulterado de baixa qualidade.
Os manifestantes declararam que o mesmo problema ocorreu diversas vezes; representantes do posto teriam prometido melhorar o serviço, no entanto, eles aumentaram o preço do gás natural sem melhorar a qualidade do combustível, o que gerou revolta generalizada. Segundo alguns taxistas que aderiram ao movimento, a ideia original era simplesmente parar de trabalhar e conseguir negociar com o governo, porém, com a intervenção da polícia, eles resolveram bloquear algumas rodovias para chamar a atenção das autoridades.
Os grevistas obstruíram várias rodovias interestaduais em ambos os sentidos, paralisando o trânsito de grande parte da malha rodoviária local. Em rodovias mais movimentadas – como as que ligam Tientsin a Pequim e Wuhan – o congestionamento se estendeu por vários quilômetros. A polícia rodoviária foi acionada e enviou um grande contingente para tentar conter a manifestação, porém não obteve sucesso. Os taxistas insistiram por quase seis horas e só cederam após a promessa de que receberiam uma resposta satisfatória. A greve teve grande repercussão na sociedade: grande parte da população condenou a ação dos taxistas, criticando o método adotado para conseguir suas reivindicações, porém, muitos admitem que não havia alternativa imediata que pudesse ser eficaz.
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