Taxa de mortalidade cresce no último terremoto na China

25/07/2013 16:44 Atualizado: 25/07/2013 16:44
Chineses lamentam-se durante os preparativos para enterrar as vítimas dos terremotos no município de Yongguang, província de Gansu, noroeste da China (STR/AFP/Getty Images)

O número de mortos do terremoto de segunda-feira perto da cidade de Dingxi, província de Gansu, noroeste da China, continua a subir. Segundo as autoridades nesta terça-feira, o terremoto de magnitude 6,6 deixou 95 mortos e cerca de mil feridos.

Na noite de 23 de julho, este último terremoto, com epicentro na fronteira dos condados de Min e Zhang, impactou cerca de 600 mil pessoas. De acordo com o Ministério dos Assuntos Civis da China, a área afetada abrange seis cidades, 29 condados e 417 municípios.

Como resultado, 227 mil pessoas foram evacuadas, 132 mil casas e edifícios completamente destruídos ou gravemente danificados e cerca de 170 mil outras casas e estruturas moderadamente danificadas, informou o ministério. As perdas econômicas totais foram estimadas em cerca de US$ 1,2 bilhão (7,5 bilhões de yuanes), segundo o ministério.

Das vítimas registradas, a maioria ocorreu no condado de Min, localizado a 15 km do epicentro, com 92 mortos, quase 900 feridos e mais de 155 mil evacuados.

Apenas as perdas econômicas do condado de Min, com 76 mil casas destruídas ou seriamente danificadas e 67 mil casas moderadamente danificadas, foram estimadas em US$ 430 milhões (2,64 bilhões de yuanes).

A Academia Chinesa de Ciências estimou, com base em imagens de satélite, que este terremoto afetou uma área de mais de 16,34 mil km² e mais de 900 mil pessoas.

Na segunda-feira à noite, 422 tremores secundários foram registrados, sendo o maior – de magnitude 5,6 – registrado nos condados de Min e Zhang, informou o Yangcheng Evening News, um jornal da cidade de Guangzhou, província de Guangdong.

A cerca de 45 km do epicentro, o terremoto afetou todas as 13 cidades e 136 vilas no condado de Zhang (população de 56.500), deixando um morto e 67 feridos, 21 destes gravemente, segundo o Jinghua Times de Pequim. Também causou a destruição completa de cerca de 2 mil casas, mais de 36 mil casas danificadas, cerca de 28 mil evacuados e uma perda econômica direta de US$ 32,37 milhões (198,76 milhões de yuanes).

Historicamente, apenas 25 terremotos de magnitude superior a 5,0 ocorreram num raio de 200 km do epicentro de Dingxi, segundo o Centro de Supervisão de Terremotos da China (CSTC).

Os desastres naturais têm se mostrado muito mais frequentes na China recentemente, com os terremotos liderando como principais causadores de danos e perdas econômicas. Terremotos de magnitudes 5,0 a 8,0 teriam ocorrido 21 vezes nos primeiros seis meses deste ano, o que excede em muito a previsão média anual de 20 destes tremores definida pelo CSTC.

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