Taiwaneses enviam carta de apelo ao primeiro-ministro chinês

26/07/2012 12:00 Atualizado: 26/07/2012 12:00

Praticantes do Falun Gong de Taiwan enviaram uma carta ao primeiro-ministro chinês Wen Jiabao. Mais de 1.800 VIPs de Taiwan colocaram suas impressões digitais na carta. (Chen Baizhou/The Epoch Times)Pedindo a libertação de um praticante do Falun Gong

Praticantes do Falun Gong de Taiwan enviaram uma carta ao primeiro-ministro chinês Wen Jiabao pedindo-lhe para investigar as alegações de colheita de órgãos de pessoas vivas na China e libertar o praticante taiwanês detido Chung Ting-pang.

Mais de 1.800 VIPs de Taiwan, incluindo políticos, celebridades, professores, advogados, médicos e outros colocam suas impressões digitais na carta. A ideia de enviar uma carta com as impressões digitais originou-se na cidade de Botou, província de Hebei, onde 300 aldeões representando suas famílias assinaram e imprimiram seus polegares numa carta semelhante pedindo a libertação de um praticante local do Falun Gong. Desde então, os moradores de outras partes da China têm feito o mesmo, pedindo ao Partido Comunista Chinês (PCC) para retratar o Falun Gong.

Zhang Qingxi, o chefe da Associação do Falun Dafa em Taiwan, disse que a carta está sendo enviada para incentivar mais chineses a se levantarem contra a perseguição e para pedir a libertação do praticante taiwanês do Falun Gong detido Chung Ting-pang. Chung foi raptado do Aeroporto Ganzhou na província de Jiangxi em meados de junho, quando se preparava para regressar a Taiwan.

Há também uma campanha de petição em curso para coletar mais de 10 mil assinaturas, com a esperança de que isso colocará pressão suficiente sobre o PCC para libertar Chung, segundo Zhang.

Zhang disse que Chung foi preso porque teria tentado violar a censura chinesa de televisão. A organização de direitos humanos Anistia Internacional disse anteriormente ao Epoch Times que Chung pode enfrentar tortura e maus-tratos na prisão.

O Falun Gong é uma disciplina de meditação que está sendo perseguida na China. O ex-líder chinês Jiang Zemin deu início à repressão contra o Falun Gong em 20 de julho de 1999 por causa de sua popularidade na China. Praticantes têm enfrentado tortura e intimidação. Existe também uma série de evidências de que dezenas de milhares de aderentes têm sido utilizados como doadores não voluntários no comércio de órgão da China.