E se a China invadisse Taiwan? A pequena ilha está respondendo esta pergunta com o lançamento na segunda-feira de seu próprio exercício militar virtual, encenando o ano de 2017.
O exercício de cinco dias é apenas uma das muitas medidas tomadas por Taiwan como parte de sua atividade militar anual. Este ano, a operação tem o nome de “Han Kuang 29”, que significa “Chineses Han Glória 29”.
No exercício, primeiro a China continental lançaria um ataque surpresa contra Taiwan, em seguida, realizaria uma extensa invasão, descreveram oficiais do Ministério da Defesa de Taiwan nesta segunda-feira.
Embora o ministério não tenha explicado por que 2017 foi escolhido como o ano da simulação, especialistas acreditam que a data seria plausível, considerando as disputas acaloradas da China sobre territórios em disputa com outros países do Leste Asiático, incluindo o Japão, Coreia e Taiwan, além dos avanços graduais na tecnologia militar.
Kevin Cheng, editor-chefe da revista Asia-Pacific Defense, uma publicação militar, disse à AFP: “Olhando para o futuro, podemos esperar que a China ponha em serviço – para citar apenas alguns – seu primeiro porta-aviões e esquadra, aviões stealth e navios anfíbios de assalto tipo 081”.
Com as novas armas, a China seria capaz de pousar na ilha com muito mais facilidade, segundo Cheng. E os mais de 1.500 mísseis de precisão avançada da China apontados para Taiwan representam outra ameaça.
China e Taiwan têm estado em atrito desde 1949, quando o Partido Comunista Chinês (PCC) tomou o poder e assumiu controle no continente e quando o Partido Nacionalista fugiu para a ilha. O PCC se recusa a reconhecer a soberania de Taiwan e Taiwan se recusa a integrar-se ao continente.
Taiwan tem mantido dissuasão militar suficiente até agora, por ter equipamentos e instrumentos superiores, mas analistas dizem que o exército chinês está continuamente trabalhando para conquistar uma posição de domínio absoluto.
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