A suástica mais antiga que conhecemos hoje foi encontrada em 10 mil anos a.C., na Ucrânia, esculpida em mármore branco.
Seu significado foi voltado para o bem durante muitos anos. No entanto, Adolf Hitler se apropriou do símbolo no século XX, estabelecendo sua associação à tragédia, morte e destruição. Este símbolo já foi encontrado não apenas em uma civilização antiga, mas em várias ao redor de todo o mundo, fortalecendo o entendimento de que havia uma conexão profunda entre a humanidade e a cultura humana.
Os Astecas e os Maias usavam o símbolo em tumbas, roupas e joias. Na Europa, os referidos símbolos podem ser encontrados em catacumbas romanas, igrejas, praças e túmulos.
A palavra suástica vem do sânscrito: Swa significa “eu superior”; asti significa “ser”; e ka é um sufixo. A palavra inteira pode ser traduzida como “um ser superior”. Também pode ser conhecida como srivatsa.
A suástica possui uma conexão muito elevada com o Budismo na Índia, o qual foi transmitido posteriormente para a China. A srivatsa é comumente encontrada em esculturas Budistas, e acredita-se ter sido um dos primeiros sinais mostrado pelos Budas para as pessoas – um símbolo com significados profundos e ligados ao paraíso e à divindade. Durante anos, foi entendido como símbolo de boa sorte, pureza, dentre outros atributos. Foi em virtude disto, que Hitler se apossou do símbolo e de seu significado, para ligá-lo à sua doutrina de raça “pura”.
A sombra imposta ao símbolo pelos nazistas tem se dissipado aos poucos. A Biblioteca Virtual Judaica, uma empresa americana e israelense, já faz menção à ela de forma positiva.