A Rússia lançou na última segunda (10) a ‘Sputnik’, uma nova agência de notícias internacionais destinada a se opor a “agressiva propaganda” do Ocidente e fornecer uma “interpretação alternativa” de eventos à escala global.
A Sputnik é uma “nova roupagem” dada à antiga agência de notícias estatal ‘RIA Novosti’ e rádio Voz da Rússia, que sofreram grande restruturação em dezembro de 2013, sob a liderança do conhecido apresentador russo, Dmitry Kiselyov.
Ao apresentar a ‘Sputnik’ perante uma audiência que incluia diplomatas e políticos, Kiselyov disse que o novo serviço vai propagar um mundo “multicolorido” onde a “Rússia é russa”.
Kiselyov é conhecido como ‘pivot’ da programação de fim-de-semana no canal Rossiya e pelos comentários polêmicos, como o depoimento que a Rússia poderia reduzir os Estados Unidos a cinza radioactiva.
Enquanto a ‘RIA Novosti’ continuará a usar sua marca nas transmissões em idioma russo, o ‘website’ de língua estrangeira e as páginas das redes sociais agora redirecionam para a ‘SputnikNews’.
Em março de 2014, Kiselyov foi colocado na lista negra pela União Europeia, devido à sua “propaganda em defesa do envio de forças russas para a Ucrânia”.
Kiselyov afirmou que a nova empresa se centrará na rádio e em formatos ‘online’, e pretende contratar até 70 pessoas para trabalharem em seus escritórios em todo o mundo, incluindo todos os países ex-soviéticos, Washington, Pequim e várias capitais europeias.