Solo, ar e mar monitorados para Rio+20

09/06/2012 01:37 Atualizado: 09/06/2012 01:37

Jovens na Praia de Ipanema enquanto embarcações da Marinha vigiam a costa. (Bruno Menezes/The Epoch Times)Riocentro é território internacional

Tropas do Exército, fragatas da Marinha e helicópetoros da Aeronáutica já fazem parte da paisagem carioca desde terça-feira, quando o hasteamento da bandeira das Nações Unidas no Riocentro marcou a transferência da administração da sede da Rio+20 para a ONU. A segurança da área fica sob o comando da polícia da entidade até o dia 23 de junho, que conta com o auxílio dos militares brasileiros, segundo o website oficial da conferência.

“Esta é uma cerimônia simbolicamente importante porque faz parte das regras diplomáticas de entrega da soberania deste pedaço do Brasil para as Nações Unidas, exatamente como se fosse a sede da ONU em Nova York”, disse o Porta-Voz Adjunto da Rio+20 e Diretor do Centro de Informação da ONU para o Brasil (UNIC Rio), Giancarlo Summa, informa o site, na cerimônia, que também contou com a presença do prefeito Eduardo Paes.

O Comandante Militar do Leste (CML) e Coordenador de Segurança de Área, general Adriano Pereira Júnior, informou que quase mil militares brasileiros fazem a segurança interna e externa do Riocentro, sem contar os fuzileiros navais e os três batalhões de paraquedistas, que já vistoriam desde os ares um perímetro da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, à Zona Sul, segundo a ONU.

Fora da área da sede da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a segurança está reforçada em toda a cidade pelas Forças Armadas, Polícia Militar e Polícia Civil. Depois de sofrerem um assalto na Praia de Copacabana nesta quarta-feira, conforme noticiou O Globo, um grupo de turistas chineses foi salvo por policiais civis que pousaram de helicóptero na areia e prenderam os infratores.

Há ainda 550 câmeras espalhadas pela cidade permanentemente monitoradas pelo CML.

Fragatas da Marinha na Praia de Ipanema guardam os mares para o maior evento já recebido pelo Rio de Janeiro. (Bruno Menezes/The Epoch Times)