Depois que o regime chinês enviou tanques e soldados para matar os estudantes que pediam por democracia na Praça da Paz Celestial (Tiananmen) em 4 de junho de 1989, os principais líderes do Partido Comunista Chinês (PCC) estiveram ocupados planejando estratégias para mudar a opinião pública a seu favor.
O massacre aconteceu no início da manhã, uma testemunha ocular viu soldados do exército chinês disfarçados de manifestantes assassinarem brutalmente um soldado no meio da multidão.
Tentando legitimar a repressão contra os manifestantes estudantis, a morte do soldado Cui Guozheng foi amplamente divulgada pelo regime chinês para incitar o ódio contra os manifestantes e criar o ponto de vista que os estudantes foram manipulados por um pequeno grupo de bandidos que tentavam iniciar revoltas antigovernamentais de grande escala. No entanto, uma testemunha ocular disse ao Epoch Times que Cui foi realmente morto por soldados disfarçados de estudantes e manifestantes.
De acordo com Zhao Zhen (pseudônimo), sete ou oito pessoas começaram a bater em Cui com espessos bastões metálicos de “70 a 80 centímetros de comprimento” em meio a grande multidão na Praça Tiananmen. Cui gritou por socorro, mas o espancamento não parou. Então, quando Cui ficou incapaz de se mover, os soldados disfarçados derramaram gasolina sobre ele e puseram fogo. Zhao disse que o corpo de Cui se contraía enquanto estava em chamas.
“Os bandidos [depois de baterem e queimarem-no até a morte] falaram sobre cortar seu estômago e exibi-lo ao público […] Eles não eram definitivamente cidadãos ou estudantes”, disse Zhao, que acrescentou que os manifestantes estudantis não tinham armas.
Uma vez que os soldados alegaram ser manifestantes, os circunstantes não tentaram impedi-los de matar Cui por simpatia com a violenta repressão que os manifestantes sofreram do regime comunista chinês naquela manhã.
“Naquele momento, a multidão estava furiosa. Após este evento ocorrer, as pessoas não foram capazes de pensar calmamente ou analisar a situação real”, disse Zhao. “Eu me lembro que mais pessoas [entre a multidão] não concordavam com a matança de Cui, e alguns não quiseram admitir que ajudaram a matar Cui porque não queriam parecer manifestantes violentos.”