Misterioso retorno das tartarugas marinhas ao local de seu nascimento
O primeiro encontro com uma tartaruga marinha expõe um deslumbramento pela graciosidade da tartaruga independentemente do seu tamanho descomunal. Eventualmente, com a experiência e muitos mais encontros com a mesma tartaruga, até um observador casual irá interrogar-se sobre como ela chegou ali e para onde irá a seguir.
Visitas a centros de natureza e recuperação da espécie oferecem entendimentos quanto à sua biologia. As tartarugas marinhas são répteis. Elas precisam vir à tona para respirar. Elas acasalam no oceano. Nadam até à margem sobem pela praia e escavam o seus ninhos para por os ovos.
Quando os ovos chocam as tartarugas bebês instintivamente descem desajeitadamente pela praia até à rebentação. Aquelas que sobrevivem e nadam entre as algas, flutuam com as correntes do oceano enquanto crescem até à maturidade. Depois, com cerca de cinco anos, as jovens tartarugas atingem a maturidade sexual. Onde quer que se encontrem no oceano, elas vão iniciar a viagem de regresso para as mesmas margens costeiras das praias onde nasceram. E é apenas neste momento que o ciclo da vida se inicia novamente.
Como as tartarugas se orientam nos vastos oceanos e retornam às suas praias de origem é ainda um mistério. Foi parcialmente descoberto por prova científica que as tartarugas nascem com cristais magnéticos nos seus cérebros. A localização da praia original está gravada nesses cristais magnéticos, permitindo que elas possam retornar muitos anos depois e ao longo de toda a sua vida. Elas apenas permanecem em terra para a época de desova antes de voltar aos seus locais habituais a muitas milhas de distância.
O Dr. John Christopher Fine é um biólogo marinho e especialista nos assuntos marinhos. Seu trabalho chamou atenção à contaminação dos oceanos com lixo tóxico. É um instrutor de mergulho profissional e formador de instrutores. Muitos dos seus 24 livros publicados são referência obrigatória na área.
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