Estupefatos, tomamos conhecimento da aprovação na Bélgica da eutanásia para crianças com doenças incuráveis. Sinistro fato ocorrido no dia 17 de fevereiro na Câmara legislativa do país. Neste momento, ouviu-se um grito: “Assassinos!” Era o brado de inconformidade de um jovem que assistia à sessão.
À vista de tão ignóbil aprovação, poder-se-ia perguntar: a partir de agora a criança doente não se sentirá gravemente ameaçada? Ela não se interrogará a si própria se sua existência não constitui um peso para a família? E não se sentirá pressionada a aceitar o diabólico conselho médico de terminar com sua vida?
Estes são alguns dos traumas que os inescrupulosos parlamentares belgas criaram para todos os pequeninos que sofrem alguma enfermidade. Como não classificar esses legisladores de infanticidas? Como não acusá-los de transgressores da lei divina, que ordena não matar?
Embora essa ignominia ocorrida na Bélgica venha despertando reações, sem uma interferência da Divina Providência nos acontecimentos atuais, o mundo dito civilizado afundará em abismos ainda mais tenebrosos.
Entretanto, no fim desse túnel de trevas, uma luz, apesar de muito tênue, parece despontar. É a esperança de que o rei Philippe da Bélgica não assine a inominável lei da eutanásia infantil.
Para isso, um abaixo-assinado está em curso e já conta com mais 216 mil assinaturas. Poderemos dobrar (pelo menos) esta cifra. Assim, rogo a todos os leitores que participem dessa petição ao rei dos belgas e convidem seus parentes e amigos a assinarem também.
Lembremo-nos de que estas infâmias são contagiantes, pois da Bélgica poderá se alastrar pela Europa e chegar ao Brasil. Além do mais, essas leis perversas avançam em processos paulatinos, hoje se aprova a eutanásia para crianças enfermas; amanhã para todas as crianças acima de 12 anos; depois de amanhã em qualquer idade… Assim, de iniquidade em iniquidade, avança esta marcha macabra! “Abyssus abyssum invocat” — um abismo atrai outro abismo!
Então vamos tentar cortar essa infâmia pela raiz. Click neste link para participar do abaixo-assinado e não se olvide, por favor, de pedir a seus conhecidos para participarem também.
Paulo Roberto Campos é jornalista e colaborador da Agência Boa Imprensa
Esta matéria foi originalmente publicada pela Agência Boa Imprensa