Sentença contra ex-ministro italiano por fraude fiscal é irrevogável. O representante do Partido Democrático afirmou que fará um seguimento para que se cumpra
O ex-primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, foi condenado esta tarde em terceira instância e irrevogavelmente a quatro anos de prisão.
Isto confirma quase todas as condenações de primeiro e segundo grau no Processo Mediaset por fraude ao Tesouro. A execução da sentença será em outubro. O procurador de Milão, Edmondo Bruti Liberati, explicou que a pena principal é “definitiva e rastreável”.
Foi encaminhada ao tribunal de apelações apenas a definição do período de proibições a cargos públicos para Berlusconi e outros três réus.
Berlusconi foi condenado a quatro anos de prisão por uma fraude ao Tesouro de 7,3 milhões de euros, que ocorreu entre 2002 e 2003. O processo incluía anos anteriores, mas a culpa foi prescrita.
No mesmo caso também foram condenados a gerente do Fininvest, Gabriella Galetto, a um ano de prisão; a ex-gerente do Fininvest, Daniele Lorenzano, a 3 anos e 8 meses e o produtor de cinema Frank Agrama a três anos.
A sentença foi pronunciada logo após as 19h, quando se encerrava a câmara do conselho e depois de seis horas de discussão. Silvio Berlusconi continua no Palácio Grazioli desde então, junto com os líderes do PDL (Partido da Liberdade), além da filha Marina Berlusconi e de seus advogados Franco Coppi e Nicolo Ghedini.
O representante do Partido Democrático (PD), Guglielmo Epifani, disse a Rai TV e a outras mídias que a condenação é um “assunto sério” e anunciou que os deputados farão um acompanhamento para que se cumpra. “A sentença será aplicada, seguida e respeitada”, disse Epifani, e pediu ao PDL que aceite a decisão dos juízes.
Os prognósticos de que o ex-primeiro-ministro irá para a prisão são fracos, segundo a mídia local. Tendo mais de 70 anos, Berlusconi não iria para a cadeia e deve ser visto ou não cumprindo um ou mais anos de trabalho social.
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