Com a aproximação do inverno nos países localizados no hemisfério norte do nosso planeta, começamos a verificar o belo fenômeno causado pelo impacto de partículas de vento solar – a aurora boreal. O nome “Aurora” é proveniente da Deusa Romana do Amanhecer; e Galileu usou a palavra grega Boreal, que significa vendo do norte, para completar o nome do fenômeno.
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Um fenômeno similar pode ser encontrado no extremo sul do hemisfério magnético – a aurora austral, que se manifesta sobre a Antártida, América do Sul, Nova Zelândia e Austrália.
1. Aurora Boreal de Saturno
Da mesma forma que na Terra, as auroras também podem se formar nos polos magnéticos de outros planetas.
2. Polos magnéticos
Os gases que compõem a aurora boreal viajam nas linhas do campo magnético da ionosfera. A aurora boreal pode ser vista perto das extremidades do planeta, entre as latitudes 10º e 20º dos polos magnéticos da Terra.
3. Vento solar
As diversas cores da aurora de formam devido aos diferentes gases presentes em cada camada atmosférica. Prótons e elétrons vindos do Sol entram no campo magnético da Terra e criam a aurora boreal.
4. Luzes vermelhas
Átomos de oxigênio animados produzem uma cor mais avermelhada nas altitudes mais elevadas. Esta cor só pode ser visível sob circunstâncias específicas, e se forma quando o Sol manifesta atividades mais intensas. Além disso, é um pouco difícil para o olho humano detectá-la, devido ao comprimento da onda no espectro de cores.
5. Luzes azuis
O nitrogênio e o hélio são os gases responsáveis por produzir cores azuladas nas altitudes mais baixas.
6. Luzes rosas e amarelas
Quando o vermelho e o verde da aurora boreal se misturam, cria-se os tons rosas e amarelos.
7. Luzes verdes
A alta concentração de oxigênio atômico nas altitudes mais baixas emite uma cor esverdeada.