Os separatistas pró-Rússia do leste da Ucrânia assumiram ontem (20) o controle sobre os corpos das vítimas do vôo MH17, derrubado após ser atingido por um míssil, na quinta-feira (17), enquanto sobrevoava a parte oriental do país europeu controlada pelos separatistas. Todas as 298 pessoas a bordo morreram.
Evidências indicam que o míssil partiu da região dominada pelos separatistas pró-Rússia. A questão sobre quem deve controlar o local onde caíram os destroços do avião e as vítimas dominou os acontecimentos do dia.
Investigadores internacionais afirmaram que os rebeldes armados restringiram o acesso ao local, e autoridades ucranianas alegaram que os separatistas removeram os corpos do local.
A revolta internacional com a maneira pela qual os rebeldes estão lidando com os corpos das vítimas ganhou força em meio ao temor de que eles estejam destruindo as evidências que se encontram no local.
Líderes europeus exigem que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, garanta aos investigadores internacionais acesso completo à região.
O líder rebelde de Donetsk, Alexander Borodai, afirmou que os corpos recuperados onde o avião caiu permanecerão em quatro vagões refrigerados na cidade de Torez, controlada por rebeldes e localizada a 15 quilômetros do local, até a chegada da delegação internacional de aviação.